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A Solução para a Paz entre os Dois Países




Infelizmente estamos assistindo nos últimos dias pronunciamentos desastrosos, feitos por autoridades governamentais brasileiras, cheios de meias verdades e desconhecimento do mérito, que posicionam o Brasil em desalinhamento com os países realmente democráticos e provocam um aumento progressivo do antissemitismo em nosso país.


Culmina com a declaração infame e ofensiva, feita pelo Presidente Lula na Etiópia, ao Estado de Israel e a comunidade judaica do mundo todo, comparando a reação do Exército de Defesa de Israel, na faixa de Gaza, contra o grupo terrorista Hamas, após os atos terroristas praticados em 7 de outubro de 2023, uma reação legítima em resposta a este bárbaro atentado terrorista, com a chamada solução final praticada pelos nazistas que tinha por objetivo eliminar todo o povo Judeu da face da terra. 

Quanto desconhecimento, isto é uma inversão da verdade e a verdade precisa ser resgatada.


Israel quer a paz, Israel é o único país do Oriente Médio realmente democrático, com 10 milhões de habitantes, onde hoje vivem e trabalham 2 milhões de árabes com plenos direitos, que podem livremente participar da sociedade de forma ampla, inclusive com representação política no Parlamento (Knesset), a pergunta que não quer calar, como estão, se é que estão, os judeus nos países árabes e como estariam na faixa de Gaza ou na Cisjordânia hoje?


A sociedade Israelense, há muito tempo, acredita que a solução da causa Palestina só poderá ser alcançada com a consolidação de dois Estados, Israel e Palestina, ambos soberanos, democráticos, com fronteiras seguras e respeito mútuo. Neste sentido Israel foi a única parte que estendeu a mão, de forma verdadeira, para avançar em um processo de Paz. Enquanto isto na Carta de fundação do Hamas consta a extinção do Estado de Israel.


Um momento emblemático e histórico, que trousse esperança, foi o aperto de mãos entre o Primeiro Ministro Yitzhak Rabin e o líder da Organização para Libertação da Palestina, Yasser Arafat, em 13 de setembro de 1993, durante as negociações de Paz em Oslo. Houveram propostas de Paz aceitas por Israel, porém rejeitadas pelas autoridades palestinas, pois incluía o reconhecimento, por parte da OLP, o direito de existência do Estado de Israel.


Ehud Barak (Primeiro Ministro de Israel) em Camp Davis, em julho de 2000, ofereceu uma nova proposta. O Plano que previa a criação de um Estado Palestino na margem ocidental do Rio Jordão e em Gaza, com um bairro Palestino em Jerusalém Oriental que seria sua capital. Por sua vez Israel ficaria com o compromisso de desocupar os assentamentos removendo seus moradores. Não havia muros nesta época, esta oferta foi recusada por Arafat.


Após o fracasso das negociações de Camp Davis, Bill Clinton, em dezembro de 2000, apresentou seu próprio plano de Paz com aumento de 91% do território da margem ocidental do Jordão para 95% e uma estrada entre a Cisjordânia e a faixa de Gaza, mais uma vez o Primeiro Ministro de Israel Barak aceitou e Arafat recusou.


Em 2005 Israel unilateralmente entregou a faixa de Gaza para a Autoridade Palestina ao mesmo tempo em que promoveu a retirada compulsória de oito a nove mil judeus que residiam na Faixa de Gaza, com a esperança que isto representasse um passo importante para a paz. Porém um ano após o grupo terrorista do Hamas ganhou as eleições no território e logo após a sua liderança expulsou e/ou eliminou as lideranças da Autoridade Palestina em Gaza.


Israel já sofria com atentados terroristas, que se intensificaram com a chegada ao poder do Hamas na Faixa de Gaza, com por milhares de foguetes lançados contra cidades Israelenses, que só não fizeram mais vítimas pelo desenvolvimento do Sistema Iron dome que abate os foguetes ainda no ar. Além disto, homens bomba partiam da Cisjordânia e faixa de Gaza para promover atentados terroristas explodindo ônibus, bares, restaurantes produzindo centenas de mortes de civis israelenses.


Em função disto, em 2002, Israel no governo de Ariel Sharon inicia a construção uma cerca separatória, para inibir ou mesmo evitar a infiltração de terroristas suicidas em seu território, o que de fato aconteceu.


 Em 2008, Ehud Olmert (Primeiro Ministro de Israel) ofereceu ao líder palestino Mahmoud Abbas a retirada total dos territórios com permutas de terras e Abbas nem sequer respondeu.


Portanto o Estado de Israel e sua população deseja a Paz, que só será possível se ambos os polos assim o quiserem. Para tanto, é necessário a coragem de derrubar os muros em torno dos corações de todos os envolvidos para que o processo de construção da Paz tenha sucesso.

 

Frases de Golda Meir em 1977:

 

"Se os palestinos baixarem as armas, haverá paz. Se os israelenses baixarem as armas, não haverá mais Israel".

 

"Nós devemos considerar que o caminho para a paz pode ser difícil, mas não tão difícil quanto o caminho para a guerra". Durante a visita de Anuar El-Sadat a Jerusalém.

 

 

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