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Dra Valéria Silva

Como descobri a Cabalá

Meu nome é Valéria Maria Bezerra Silva. Sou médica pediatra e moro em Recife, Pernambuco. Em 2015, descobri a Cabalá através de uma busca no Google acerca do propósito da vida quando me deparei com um vídeo de Toni Kosinek, um aluno do Dr. Michael Laitman, professor de Cabalá em Israel. 


O vídeo de Toni falava sobre a percepção da realidade e me senti fortemente atraída pelas ideias que ele explicava... algo dentro de mim dizia que era isto o que eu estava procurando desde minha adolescência. 


Foi desta forma que cheguei ao Dr. Michael Laitman e o Instituto Bnei Baruch (Filhos de Baruch). Dr. Laitman foi aluno do Cabalista Baruch Shalom HaLevi Ashlag,( Rabash), o qual foi também aluno de seu pai, primogênito e sucessor do Rabi Yehuda Ashlag, conhecido como Baal HaSulam, o autor do comentário Sulam (Escada) sobre o Livro do Zohar. 


Fiz então o curso de introdução a Cabala, com o grupo de alunos da América do Norte, a qual Toni pertencia e tendo concluído os módulos fundamental e avançado, eles me encaminharam para o Bnei Baruch do Brasil, onde havia um grupo de alunos que estudavam a Cabalá com Dr. Michael Laitman, em português. Desde então tenho estudado a Cabalá diariamente, fazendo parte do gruo que traduz as lições diárias de Dr. Laitman, para a língua portuguesa. 


Sobre a Sabedoria da Cabalá (usarei as palavras do próprio Dr. Laitman, em seu blog):

Ao longo dos anos, tem havido muitos mitos sobre o que é a Cabalá, e todos os tipos de mitos e histórias sobre magia e ideias esotéricas foram anexadas a ela. Na verdade, a Cabalá autêntica não tem nada a ver com misticismo, magia, amuletos ou qualquer coisa do tipo.


A sabedoria da Cabalá estuda as forças físicas naturais, assim como a física de Newton estuda as forças físicas. A diferença entre as forças que Newton estudou e as forças que a Cabalá estuda é que os instrumentos não podem detectar as forças sobre as quais a Cabalá fala. Para estudar as forças que a sabedoria da Cabalá discute, precisamos mudar a nós mesmos, nossa natureza.


Nossa natureza inerente se concentra no interesse próprio. Como resultado, vemos o mundo como elementos separados presos em uma luta pela sobrevivência. A Cabalá prova que, na verdade, não há luta; existe complementaridade e apoio mútuo. No entanto, para descobrir isso, precisamos mudar nossa percepção do mundo de egocêntrica para holística e inclusiva. Caso contrário, interpretaremos mal tudo o que vemos, de acordo com nossas mentes egoístas.


Uma vez que mudamos a nós mesmos, descobrimos que o mundo não consiste em elementos que lutam uns contra os outros pela sobrevivência, como no lema, “a sobrevivência do mais apto”. Em vez disso, as forças do universo se equilibram e apoiam umas às outras. A batalha existe apenas em nossas mentes, mas não podemos ver isso até que adquiramos uma nova perspectiva, como se estivéssemos mudando de uma visão bidimensional para uma visão tridimensional.


A sabedoria da Cabalá defende o cuidado com os outros, a solidariedade e a unidade. Ela faz isso não apenas porque é melhor viver assim, embora certamente seja. Se essa fosse a única motivação, estaríamos em constante luta contra nossa natureza, que se esforça constantemente para retornar ao narcisismo. A sabedoria da Cabalá defende valores pró-sociais e pró-humanidade porque quando expandimos nossa visão e podemos ver os outros, vemos a realidade verdadeira e começamos a perceber as forças que uma mente egocêntrica não pode compreender. Assim que descobrirmos como o mundo realmente funciona, nunca mais voltaremos ao egoísmo.


É por isso que estudo Cabalá: para mudar a mim mesmo e ver o mundo como ele realmente é. Como parte de meus esforços, também ensino a Cabalá porque, uma vez que você perceba o dom que ela dá àqueles que a estudam, você não pode guardá-la para si mesmo, pois nada seria mais egoísta do que manter essa pedra preciosa escondida do mundo.


Dr. Michael Laitman


Link para o Instituto Arvut bnei Baruch Brasil: 

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