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David Moran

Democracia preferível a ditadura?

Israel é chamado o único Estado democrático na região do Oriente Médio e apesar disso, ou talvez por isso é constantemente criticado inclusive no mundo Ocidental. Isto é um grande absurdo. A atual guerra é desigual. Israel foi brutalmente atacado pela organização terrorista Hamas no dia 7 de outubro. Os terroristas assassinaram 1200 pessoas, estupraram jovens vivas e mortas, decapitaram crianças, sequestraram 250 pessoas para a Faixa de Gaza e o mundo espera que Israel sente de braços cruzados.

A Faixa de Gaza e Hamas dependem de Israel. O governo do Netanyahu pensando melhorar a vida dos gazenses permitiu e cooperou para que Qatar entregasse cada mês 30 milhões de dólares a população. Isto sabendo que boa parte vai a Hamas, que também recebia fundos contrabandeados através do território egípcio. A eletricidade, gás e água e até alimentos vem e ou dependem de Israel. 15.000 pessoas e ultimamente 30.000 cruzavam a fronteira para trabalhar em Israel. O Estado Judeu pensou que com isto compra a paz e a calma na região. Mas como na lenda do escorpião, que pica o seu benfeitor e perguntado, porque? Responde: este é meu caráter. Organização terrorista radical islâmica sempre almejara uma oportunidade para atacar o inimigo.


Hamas recebe ajuda do mundo todo e até hoje os palestinos são os únicos no mundo que tem agencia especial para trata-los exclusivamente, a UNRWA. Esta tem uma rede de escolas e em vez de pregar a paz, lá ensinam a odiar os israelenses e os judeus. Estranho, não?  Em suas escolas se encontrou material bélico e terroristas, bem como em mesquitas e hospitais. Os terroristas não respeitam normas mundiais e os usam para seus próprios fins mortais.

Da organização terrorista Hamas ninguém espera que respeite legislações ou resoluções da ONU. Mas, o atual Secretário Geral da organização, o socialista português, Antônio Guterres, não perde oportunidade de criticar o Estado de Israel. Hamas escapa de suas reclamações.


Israel está sendo processado na Corte Internacional de Justiça e o agressor não. Em falar do agressor refiro me ao Irã. Hamas e a Jihad Islâmica em Gaza são proxies do Irã, bem como a Hizballah no Líbano e os Houtis no Iêmen. Israel é processada apesar de não declarar que quer exterminar os palestinos. Por outro lado, um país membro da ONU e outras instituições universais. O Irã declara abertamente que quer destruir o Estado de Israel. Desde 2017 na Praça Palestina, centro de Teerã, há um enorme relógio digital que faz contagem regressiva a eliminação de Israel, programada para 1 de janeiro 2040. Isso sem contar as dezenas, talvez centenas de declarações de dirigentes iranianos do seu objetivo de destruir Israel. Nem a ONU, ou outras agencias criticaram estas declarações ou tomaram providencias contra os iranianos. Este fanatismo doido, mesmo que o Irã está há 3.000 km. de Israel. As mesmas declarações, de destruir Israel vem da Hamas, Jihad Islâmica e Hizballah.


Veja só, que a Hamas que ainda mantem 120 reféns em seu poder, entre vivos e mortos, não permitiu nenhuma vez que a Cruz Vermelha os visite. Sem falar em lhes dar assistência médica, já que estão em seu poder crianças e até idosos. Não se ouviu criticas a respeito. Imagine o desespero dos familiares que há 9 meses não tem noticias de seus entes queridos e não sabem se estão vivos ou mortos.                  

(abaixo foto dos irmãos da família Bibas)

Israel solta o diretor do hospital AL Shifa e mais 54 palestinos presos, sem receber nada em troca. A troca de acusações no governo foi de quem é a culpa. A desculpa oficial foi de que há falta de vagas nas prisões. Mas, o hospital Al Shifa foi um quartel general da Hamas, com uma rede de túneis debaixo de suas dependências. Para lá foram levados os sequestrados e alguns foram mortos lá. O diretor do hospital, Mohammed Abu Selmeya é ativista da Hamas e não devia ser solto. Mesmo porque Israel nada recebeu em troca. Nenhum sequestrado foi libertado e nenhuma notícia chegou deles. Evidentemente que os familiares dos sequestrados criticaram duramente o governo, cuja mão direita não sabe o que faz a mão esquerda.


Esta guerra chamada Espadas de Ferro está se prolongando demais. Cerca de 700 soldados foram mortos e milhares feridos. O exército parece ter terminado a sua função. Agora passa a fase C. Esta rege a retirada da maioria das tropas da Faixa de Gaza e deixar poucas tropas. O exército quando tiver necessidade de acordo com o Serviço de Inteligência fará incursões esporádicas pelos eixos Filadelfia, na fronteira com o Egito e outro que foi aberto recentemente, o de Netzarim, de 14 km e corta a Faixa de Gaza em 2.


Há muitas notícias de divergências entre o alto comando militar e o primeiro ministro, Netanyahu. Os militares como também foram publicado no New York Times, na terça (2) querem a libertação dos reféns e o premier diz:" não haverá trégua até alcançar todos os nossos objetivos que são: exterminar a Hamas e libertar os reféns". Ante a crítica, ela voltou atrás e disse não confiar em parte dos militares.                                     

(caricatura no Haaretz)



Na semana passada e senhora Sara Netanyahu encontrou-se com seleto grupo de familiares de sequestrados e lhes disse:" há no exército oficiais que querem derrubar o meu marido"


Enquanto isto na fronteira norte do país, a Hizballah continua solidarizar-se com a Hamas e há troca de fogo diário. A população do norte foi evacuada. Israel geralmente revida a ataques da Hizballah. Quando tem bons dados do seu Serviço de Inteligência atenta com drones contra altos comandantes desta organização terrorista. Geralmente o revide da Hizballah é lançar entre 100 e 200 misseis, geralmente interceptados por Israel. Muitos que não o foram causaram danos em casas e bases militares e grandes incêndios.


No final de junho, o jornal inglês The Telegraph publicou que muitos aviões comerciais que vem do Irã são carregados com material bélico. Este material é alojado em armazéns no próprio aeroporto. Israel conhece este fato. O temor é que alguma bomba possa explodir e levar o aeroporto pelos ares, como foi o caso da explosão no porto de Beirute que causou a morte de 218 pessoas, em 2020.


O Ministro do Exterior do Líbano envia mensagens a Israel de que o Líbano quer a paz com Israel, que é seu desejo e da população libanesa, mas a Hizballah não lhes liga. O ministro do Exterior de Israel respondeu:" teremos paz só com a volta dos habitantes do norte a suas casas". O vice líder da Hizballah, Naim Qassem disse a AP (2) que se Israel para a guerra em Gaza, a Hizballah também o fará. Mas, se Israel nos atacar, mesmo moderadamente, nos reagiremos e o surpreenderemos".


Em meio a guerra da Hizballah contra Israel, a Liga Árabe composta por 22 países reverteu oficialmente (30.6) a decisão tomada em março,2016, taxando a Hizballah de organização terrorista e extremista. Na época países árabes moderados acusaram a Hizballah de ajudar o presidente sírio Assad na tragédia e mortes na Síria. Logo depois desta decisão, países árabes moderados reclamaram e a Liga Árabe voltou atrás.

 

 

 

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