Um míssil do Hizballah, aingiu em cheio um campo de futebol, em Majdal Shams, no planalto do Golan, onde crianças entre 10 e 16 anos estavam jogando. Doze delas tiveram morte instantânea e provocou mais de 40 feridos.
A catástrofe da morte e ferimentos de crianças drusas abalou Israel toda. A comoção foi geral. O Ministro da Defesa, Gallant prometeu retaliar a altura.
O primeiro ministro que chegou na segunda-feira (29)a Majdal Shams expressou seu pesar e prometeu uma reação violenta contra Hizballah. Os moradores da cidade o receberam com protestos de que" o senhor segurança nada faz para a segurança".
Na terça feira (30) a noite, a conta foi fechada. Com o Serviço de Inteligência, fornecendo informes precisas e atualizadas e a Força Aérea israelense utilizando caças e drones especiais e com coragem de efetuar uma operação cirúrgica no meio do bairro de Dahiya, em Beirute, a operação certeira acabou matando Fuad Shukr, o número 2 da Hizballah. Ele era tido o Chefe do Estado Maior da organização terrorista Hizballah e confidente do Nasrallah. O líder da Hizballah também se encontra no fundo da terra, em Dahiya.
Fuad Shukr, cuja alcunha era Hajj Muhssan, tinha 42 anos e é ativista da Hizballah há 20 anos. Foi o responsável pelo atentado a uma base americana em Beirute, em 1983, quando 2 caminhões cheios de explosivos, explodiram na base, matando 241 soldados americanos, 58 franceses e 6 libaneses. O governo americano pôs 5 milhões de dólares sobre sua cabeça. Será que Israel receberá esta recompensa? Sem dúvida sua morte é uma grande perda para o Nasrallah e para a Hizballah, que tentará revidar. As forças de segurança de Israel estão atentas, mas não foram dadas instruções a população.
Nesta mesma terça-feira (30) o líder político da Hamas, Ismail Hanie esteve em Teerã participando da posse do presidente recentemente eleito no país, Masoud Pezeshkian. Nesta cerimonia também esteve o vice presidente do Brasil, Geraldo Alkimin. (a esquerda.
do Hanie). Na madrugada da quarta-feira (31) uma bomba certeira levou o Hanie ao céu, em plena Teerã. Israel não assumiu a responsabilidade deste atentado, mas é provável que seu serviço de Inteligência chega até a terra dos aiatolás. Seu sepultamento deverá ocorrer nesta sexta-feira (2/8). Quem certamente não lamentou a morte do Haniyah é seu colega da organização terrorista, Yahiya Sinwar, ferrenho rival.
Esta é um terrível golpe ao Irã, que agora viu seu território "aberto" ao Serviço de Inteligência israelense. Não é surpresa que o líder supremo do país ameaça retaliar. As autoridades israelenses que levaram em conta possível retaliação do Irã e da Hizballah tomaram as medidas e a população também foi avisada de se precaver.
Israel não fez atentado contra o Haniyah em Qatar, onde Hanieh e outros líderes terroristas vivem, pois prometeu as autoridades deste país que não o faria. O líder do Hamas também viajava ao Egito e a Turquia, onde voltaram a se instalar, mas não quis operar nestes países pelas consequências políticas. Irã foi o país certo e serve de aviso a liderança de que Israel pode chegar a eles também.
Na quinta-feira (1/8) Israel confirmou a morte do arquiterrorista Muhammad Deif, considerado o Bin Laden do Oriente Médio, há mais de 2 semanas atrás. Israel queria ter certeza de que ele também morreu no atentado que o visava e agora teve a confirmação.
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