From the River To The Sea - Desde o Rio Até o Mar

Matéria é de Anete Mozes - Correspondente de Israel

E eu me pergunto, será que os manifestantes pró-palestinos sabem o que isso quer dizer? 

Sabem qual é o rio? qual é o mar?

E se sabem, continuam a gritar essa frase?

Pois bem, o rio e o Rio Jordão e o mar o Mar Mediterrâneo. Isso quer dizer, varrer Israel do mapa, e quando penso nas barbaridades criminosas, assassinatos, estupros, cometidos pelo Hamas, posso imaginar quais são seus planos para varrer Israel do mapa.

O Hamas vem de longa data se preparando para esse ataque. Quem constrói durante anos quilômetros e quilômetros de túneis, incluindo celas para aprisionar reféns, e acomodações para seus líderes, não deixa dúvidas sobre quais são as suas intenções.

Por anos e anos o Hamas, em vez de investir em verdadeira saúde (existem 36 hospitais na faixa de Gaza, quase todos funcionando em cima de instalações do Hamas e como um desvio de atenção para seus reais objetivos), educação (e não educação ao ódio) , empregos (centenas e centenas de palestinos trabalhavam em Israel onde o salário é muitíssimo superior a Gaza), enfim investir no bem da população, escolheu um caminho diferente. 

Bibi Netanyahu, para continuar no poder, escolheu não se engajar em negociações com os palestinos para uma solução definitiva. Se entrasse em negociações perderia o apoio da extrema direita e com isso a sua coalizão. Permitiu que milhares de dólares entrassem para o Hamas doados por países árabes, a comunidade europeia, a ONU e outros países, sabendo que esse dinheiro estava sendo aplicado em armas, tuneis e pouco pra população de Gaza. Um erro que nos israelenses, pagamos muito caro, e continuamos pagando há 5 meses de guerra, centenas de mortos, centenas de feridos, e um governo que continua se recusando a se responsabilizar pelo resultado desastroso da sua política. Governos anteriores ao de Bibi Natanyahu tentaram acordos que nunca foram assinados ou respeitados pelos palestinos. Em 2005 Israel, retirou-se unilateralmente da faixa de Gaza, deixando para trás uma infraestrutura moderna e completa que foi destruída imediatamente pelos palestinos. 

O antissemitismo voltou a levantar-se ameaçando as comunidades judaicas. 

E o mundo hipócrita prefere ignorar o nosso direito à defesa própria, criticando Israel e alinhando-se a terroristas assassinos que sonham em criar um mundo inteiro de muçulmanos, eliminando todos os que se opõem a eles.