Israel tem a internet mais acessível do mundo, diz um novo estudo, e é classificada como a número um globalmente em Qualidade de Vida Digital – uma medida geral de qualidade, preço, infraestrutura e segurança da Internet.
Isso é baseado em um estudo com mais de 7,2 bilhões de pessoas da Surfshark, uma rede privada virtual (VPN) holandesa e provedora de ferramentas de pesquisa privada.
O estudo, descobriu que o custo de 1 GB de internet móvel era equivalente a apenas cinco segundos de trabalho por mês – 58 vezes menor do que nos EUA.
Em Uganda, em comparação, as pessoas precisam trabalhar uma média de duas semanas para pagar pelo pacote de internet de banda larga fixa mais barato.
O estudo analisou o bem-estar digital de 117 países, ou 92% da população global.
Ele avaliou os países com base em cinco pilares fundamentais de bem-estar digital: qualidade da internet, acessibilidade da internet, segurança eletrônica (como segurança da informação), governo eletrônico (serviços públicos fornecidos pela internet) e infraestrutura eletrônica (a combinação de tecnologias digitais, recursos, comunicações e as pessoas necessárias para gerenciá-los).
Israel ainda tem espaço para melhorias nos outros parâmetros digitais que foram analisados, sendo o governo eletrônico, ou acesso a serviços governamentais online, sua pior pontuação (33º lugar globalmente). Os serviços de qualidade da Internet vêm em 21º, enquanto e-infraestrutura e e-segurança ocupam 28º e 32º, respectivamente.
“Enquanto os países com uma forte qualidade de vida digital tendem a ser os de economias avançadas, nosso estudo global descobriu que o dinheiro nem sempre compra a felicidade digital”, disse Gabriele Racaityte-Krasauske, chefe de relações públicas da Surfshark.
“É por isso que, pelo quarto ano consecutivo, continuamos analisando a Qualidade de Vida Digital para ver como as diferentes nações continuam fornecendo as necessidades digitais básicas para seus cidadãos. Mais importante ainda, nossa pesquisa busca mostrar o quadro completo da divisão digital global da qual milhões de pessoas estão sofrendo.”
A Internet globalmente está se tornando menos acessível a cada ano que passa. A pesquisa descobriu que as pessoas terão que trabalhar seis minutos a mais para ter acesso à internet de banda larga em 2022.
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