Notícias de Israel
- David Moran
- 24 de abr.
- 6 min de leitura
ISRAEL E A LEMBRANÇA DO HOLOCAUSTO-SHOÁ
Logo depois de Pessach (Páscoa), que é a festa da libertação da escravidão dos judeus no Egito, vêm alguns dias sombrios, nos quais Israel se cobre de luto, que culminam com o dia mais feliz da história moderna de Israel, que é o Yom Haatzmaut (Dia da Independência).
Segundo o calendário judaico, ontem (24) foi o Yom Hashoá ve Hagvurá (Dia do Holocausto e do Heroísmo). Na véspera, às 20:00, em Yad Vashem, com a presença do presidente Herzog, do primeiro ministro e dignatários, deu-se o início às lembranças do Holocausto, quando judeus - principalmente da Europa – passaram horrores entre os anos 1939-1945, e 6 milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas e seus colaboradores, só pelo fato de serem judeus.
Na quinta-feira (24) as sirenes ecoaram as 10:00hs em todo o país por 2 minutos, paralisando Israel. Todos compenetrados com a lembra dos dias sombrios, que tocam a quase toda a população. Seja diretamente, dos cerca de 120.000 sobreviventes do Holocausto em Israel, seja dos parentes, amigos e ou alunos das escolas e dos movimentos juvenis. Até neste dia todos são informados de que se houver um alarme verdadeiro, as sirenes ecoarão com sons intercalados altos e baixos.
Em todo o país há "conversas no salão" em que sobreviventes contam a plateia do que passaram durante a época do Holocausto. As rádios e TVs só transmitem relatos desta época. Nos cinemas só filmes que tratam desta nefasta época. Relembrar e Jamais Esquecer. Dia triste.
Este ano, é o 80º aniversário da libertação do famigerado campo de concentração de Auscwitz que sinaliza o fim da 2ª Guerra Mundial. Seis sobreviventes de 88 a 96 anos acenderam 6 tochas em memória aos 6 milhões de judeus assassinados. O público foi convidado a ir acender velas no Museo Principal do Holocausto- Yad Vashem- em Jerusalém. Ao mesmo tempo, na Polonia milhares de pessoas vindo do mundo todo acompanharam o presidente de Israel junto com 80 sobreviventes do Holocausto e a eles foram integrados sobreviventes da tragédia do dia 7 de outubro de 2023.Eles caminharam de Auscwitz para o Campo de Birkenau.
Uma semana depois, na quarta-feira (30) é o dia da recordação dos soldados que caíram para que Israel se torne uma nação livre, democrática, próspera e independente. São cerca de 25.500, que inclui os que tombaram na luta pré-independência e também inclui policiais, agentes do Mossad e do Shabak (ex Shin Beth). Na véspera nas escolas, os alunos, pais e convidados estiveram presentes às apresentações referentes a guerra da Independência. no dia seguinte-este ano pelo calendário judaico cai no dia 1 de maio- eclode a festa do Dia da Independência, que este ano é o 77º ano, na era moderna.
Israel ainda sofre de grave preconceito e luta pelo seu reconhecimento do mundo árabe e muçulmano. Israel sofreu o maior e mais doloroso ataque desde a Segunda Guerra Mundial, no dia 7 de outubro, de 2023 e esta guerra ainda continua. Nas mãos da organização terrorista Hamas estão 59 israelenses, entre vivos e mortos. As ondas de antissemitismo aumentaram muito nesta época no mundo e são consequências de financiamento de países como o Qatar, entre outros.
Segundo dados da agência que trata dos sobreviventes do Holocausto, a Claims Conference no mundo vive cerca de 200.000 sobreviventes do Holocausto, espalhados em 90 países. A maioria vive em Israel- 110.100 pessoas, nos Estados Unidos, cerca de 34.600, nos países da antiga URSS, cerca de 25.500. Na França são 20.000, na Alemanha, 12.500, no Brasi cerca de 250 e na Argentina 170 sobreviventes. Há mais de 1.400 com a idade de 100 anos e mais. Dado pessoal, minha mãe, a Senhora Hana Markovits, que era sobrevivente dos campos de Auscwitz e Ravensbrück de quase 105 anos, faleceu em São Paulo, no dia 7.12.2024. Assim com o passar do tempo as "vítimas testemunhas" dos horrores do nazismo vão diminuindo e daqui a alguns anos só poderemos saber desta época através de livros e pesquisas.
O AUMENTO DO ANTISSEMITISMO EM CONSEQUÊNCIA DE 7.10.2023
O Conselho de Segurança Nacional de Israel emitiu na segunda-feira (21) alerta aos israelenses que estão no exterior para se prevenir do "Dia da Fúria" que os palestinos declararam para o dia seguinte. O absurdo é que cidadãos israelenses ou judeus pelo mundo têm que tirar símbolos de sua descendência.
A loucura da fúria contra Israel que tomou lugar em muitas partes do mundo, não veio por causa do ataque da Hamas contra Israel, em 7.10.23. Qatar é um emirado ditatorial, radical islâmico, de fortuna incalculável e onde só 300 mil habitantes são nativos, servidos por 2,7 milhões de empregados estrangeiros. Sua fortuna advém do petróleo e do gás natural. Com o excesso de dinheiro este país, que nem seleção de futebol tem, conseguiu trazer para lá a Copa do Mundo, em 2022 e até mudar o horário dos jogos para a noite, devido ao alto calor. O mundo tapou os olhos diante dos relatórios da Anistia Internacional de que os estádios foram construídos por empregados escravos e a morte de milhares deles nestas construções.
Qatar compra através de investimento de bilhões de dólares, mundo a fora, políticos, companhias, organizações estudantis, universidades e formadores de opinião pública e fez a explosão anti-israelense, antissionista e antissemita. Israel se defendeu ante o ataque covarde da Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ataque este contra civis e militares em território israelense. Este ataque surpresa causou no primeiro dia a morte de 1.200 pessoas, na destruição de kibutzim ao longo da fronteira e ao sequestro de 251 israelenses, levados à Gaza. O contra ataque israelense, foi imediatamente criticado por organizações estudantis no Ocidente, liderados por palestinos e ou árabes, que tomaram os 'campuses' de Harvard, Columbia e outras grandes universidades, fazendo manchetes na mídia internacional.
Foi justificado ? NÃO. Porque digo não. Israel tem direito de existir, fato que a Hamas e seus apoiadores negam. Não é preciso pensar muito. Basta ver o mapa da região que a Hamas traça e os slogans que difunde, " do rio (Jordão) ao Mar (Mediterrâneo)", sem a existência de Israel. O Irã dirigido por clérigos radicais islamistas e "patrono" da Hamas, Jihad Islâmica, Houtis e outras organizações diz claramente que quer varrer Israel do mapa. Aí vem os ignorantes, ou os mal informados, ou os cegos pela sua ideologia obscura e batem palmas.
Eles ignoram que as atitudes contra Israel é o primeiro passo- se tivessem sucesso- para depois ir atrás deles, pois o islamismo reza a conversão de todos ao islamismo.
A Organização de Libertação da Palestina (OLP) sob a direção do Yasser Arafat teve chances de ser reconhecida e até formar um país próprio. Mas, ele, sob muitas desculpas, não queria e sim sonhava em formar um país no lugar do Estado Judeu, de Israel. Recentemente foi publicado que sua única filha, Zahwa de 30 anos, tem propriedades no valor de 8 bilhões de dólares e direito a receber dinheiro da UNRWA, na condição de refugiada, enquanto seu povo vive em pobreza.
Seu sucessor, Mahmoud Abbas de 89 anos, também foi abastecendo os bolsos da bondade mundial e não levou os palestinos a nenhum lugar.
Os palestinos chamaram a atenção do mundo e o amedrontaram através de sequestro de aviões, roubando, matando atletas israelenses na Olimpíada de Munique (1972), abatendo as Torres Gêmeas em Nova Yorke, chantagem com o preço do petróleo, entre outras.
Enquanto seus irmãos árabes, de países produtores de petróleo e gás fizeram fortunas, principalmente a partir de 1974, mas não ajudaram seus irmãos palestinos, financiados principalmente pelos Ocidentais.
Enquanto isso, Israel com suas limitações, foi progredindo e trouxe ao mundo inúmeras inovações nas áreas da medicina, saúde, informática, agricultura e muitas outras. Isto talvez causa inveja em países de maior área e mais habitantes. (Israel é de 21.000 km² e 10 milhões de hab.) Os judeus santificam a vida, os muçulmanos a morte. Israel quer a paz, os oponentes o jihad.
O que leva banda musical irlandesa, trocar palavras na sua música, xingar Israel e pedir palestina livre. Os países que tem emigrantes muçulmanos, sabem o que trazem esses emigrantes. Eles geralmente não se adaptam ao novo país e não querem se integrar, recebem benefícios do e Estado e nada dão em troca. Por isso os países europeus tentam barrar esta nova emigração. Os imigrantes judeus que procuraram novas terras, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, querem e se adaptam ao novo país, estudam e evoluem para contribuir na nova sociedade.
COMANDANTES DA HEZBOLLAH E SEUS FAMILIARES EMIGRAM À AMERICA LATINA. Segundo a TV Al Hadat, do Líbano, no último dia 16, 400 famílias de comandantes da Hezbollah emigraram para a América Latina com receio de que o governo libanês restringirá suas ações. Fontes israelenses disseram desconhecer o fato, apesar de confirmarem que o Líbano está passando por uma transformação positiva.
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