Há exatamente 55 anos que o poeta Yehoram Tahar Lev escreveu a canção que em hebraico é "Haolam Kulo Negdeinu", que foi um grande sucesso na época. Este é o sentimento hoje, já que grande parte das lideranças mundiais condenam a guerra que Israel trava em 7 fronts. Eles se esquivam de dizer que a guerra foi iniciada pela organização terrorista Hamas e no dia seguinte pela organização terrorista Hizballah. Israel está se defendendo.
Israel ao mesmo tempo está lutando contra a Hamas na Faixa de Gaza, Hizballah que sequestrou o Líbano para o Irã, a Síria, o próprio regime teocrático extremista xiita do Irã, o Iraque, os Houtis no Iêmen e elementos da Hamas entre os árabe-israelenses.
O que o Irã a mais de 2.000 km tem a ver com Israel ? E depois tem comentaristas que alegam que a guerra não é religiosa é contra Israel que quer ocupar terra árabe. (???)
A mídia mundial aceita como um fato indiscutível os números de fatalidades e feridos no lado dos gazenses, quando todos os especialistas sabem que os árabes exageram nos números. Isto sem se valer que a covarde luta da Hamas é entrincheirar-se entre os civis e se esconder atrás deles, bem como faz a Hizballah no Líbano.
O Prof. Scott Galloway da NYU e autor de livros, disse numa entrevista para a MSNBC (26.4.24-está no You Tube):"as alegações de que Israel está matando civis numa proporção grande com a morte de terroristas, não é verídica. Os EUA foram atacados em Pearl Harbour quando os japoneses mataram2.200 americanos, nos matamos mais de 3.3 milhões de japoneses. Nos atentados de 11.9 morreram 2.800 americanos, nos matamos mais de 400 mil em Afeganistão e Iraque e ninguém nos de genocídio, mas os judeus não podem se defender...a relação entre terroristas e civis mortos em Gaza é a mais baixa do que foi em Mosul, menor do que foi em Japão e na Alemanha.
Isto significa que há um padrão para os judeus em Israel e ao resto do mundo".
Nenhum país adverte antecipadamente a população a se retirar de uma área antes de iniciar uma ofensiva militar contra os terroristas, como o faz Israel. Assim, muitos terroristas também podem se retirar do local a ser visado. Depois chamam o ato de não humano.
O mundo islâmico tem privilégios, que nenhum outro grupo tem. São 57 países muçulmanos, entre eles 22 são árabes e só 1 Estado Judeu. Enquanto os milhões de refugiados no mundo tem uma organização para lhes tratar -a UNHCR, os palestinos receberam uma agencia especial para lhes tratar-a UNRWA.
Já foi tratado muito o assunto que nas escolas da UNRWA, os professores palestinos lecionam a odiar os judeus e os israelenses. Muitos dos 30.000 funcionários da UNRWA são terroristas da Hamas, inclusive alguns que participaram do massacre de 7.10.2023.
Os funcionários principais que lidam com o Oriente Médio são socialistas, anti israelenses, como por exemplo, o Secretário Geral da ONU, Antônio Guterres, que foi líder do Partido Socialista português. Entre outras, el 24.10.23 ele condenou o ataque da Hamas contra Israel, mas logo amenizou justificando:" que este não ocorreu num vácuo. Os palestinos estão há 56 anos debaixo de ocupação sufocante." A Faixa de Gaza pertenceu ao Egito e não aos palestinos. Na Guerra dos 6 Dias (1967) Israel a conquistou do Egito. Nos acordos de Oslo (1995) Israel passou a Faixa de Gaza à Autoridade Palestina, menos os povoados judaicos na área. Em agosto de 2005, Israel se retirou completamente de Gaza, 2 anos depois a Hamas assumiu o poder da Autoridade Palestina.
Guterres condena Israel e mesmo sabendo que o líder do Sindicato dos Professores daUNRWA no Libano era líder da Hamas e não o condenou, o Ministro do Exterior de Israel decidiu declara-lo "persona non grata" proibindo sua entrada no país. A ONU não conseguiu que os israelenses sequestrados pela Hamas obtivessem ao menos visitas de médicos, ou que alguém os visse e lhes entregaria remédios e ou cartas. Estão no cativeiro há 379 dias.
Outro anti israelense é Josep Borrell, que é representante da Politica Externa da União Europeia e foi líder do Partido dos Trabalhadores Socialistas (PSOE) espanhol. Condena Israel sem condenar as ações da Hamas e exigir a libertação dos 101 reféns. Alega que Israel está matando de fome os palestinos de Gaza. Sabe ele que a Hamas toma os caminhões com alimentos e os comercializa.
Também a Relatora Especial da ONU pela Situação nos Territórios Ocupados Francesca Albanense, que trabalhou na UNRWA e conhecida anti israelense e antissemita disse entre outras:" ações de resistência não legítimas não faz dêlegitimação a resistência per si, acrescentando que matar soldados é legítimo". No passado comparou a Naqba ao Holocausto. Acusou Israel (onde 20% da população é árabe-israelense de direitos iguais e representação no Knesset) de ser Estado apartheid.
O anti israelismo se estende. A França quer impor boicote de armas e não deixar empresas israelenses de expor na Euro Navy, em novembro, como barrou a indústria armamentista de Israel em expor na Eurosatory. A indústria Estaleira de Israel vai recorrer na justiça contra esta atitude. Na América Latina, Lula, infelizmente, definiu sua posição e se alinha com os palestinos e até impede a compra de veículos blindados pelo exército de uma firma israelense que ganhou concorrência pública. A Nicaragua rompeu relações, bem como a Bolívia. A Venezuela e Cuba não tinham relações diplomáticas com Israel.
Há poucas semanas Israel decidiu revidar aos ataques por misseis, morteiros e drones da Hizballah contra seu território. Na região fronteiriça há postos da UNIFIL, que é força da ONU cuja missão é manter a paz no local. A UNIFIL, bem como a UNEF -, que esteve entre Israel e o Egito de 1956 a 1967-não cumprem sua missão. A Hizballah agiu debaixo do nariz da UNIFIL que nada fez quando a Hizballah violou o acordo 1701. As FDI descobrem agora tuneis ao lado de postos da UNIFIL. Seri melhor se eles se retirassem. Quando Nasser pediu ao UNEF se retirar, eles o fizeram e deixaram o Egito.
Israel nada tem contra o Líbano, muito pelo contrário. Na época em que este país foi chamado a Suíça do Oriente Médio, todos pensaram que seria o primeiro país árabe a estabelecer relações diplomáticas com Israel. A UNIFIL certamente não cumpre sua
tarefa. É muito interessante (e inviável) que suas patrulhas não viram os terroristas da Hizballah cavarem dezenas de tuneis, inclusive em Naqura.
Quando Israel reage e contra ataca a Hizballah que se esconde ao lado da UNIFIL, alguns reclamam e Borrell exige condenação de Israel.
No dia mais sagrado do calendário judaico, o Yom Kipur, a Hizballah lançou misseis que chegaram até o centro de Israel, inclusive em Herzliya soou o alarme e descemos ao bunker. Um dos 2 drones atingiu uma Casa de idosos na cidade, ninguém se feriu.
A Hizballah apesar de perder sua liderança, inclusive o carismático Nasrallah continua lançar entre 150 e 300 morteiros, misseis e drones diariamente. A grande maioria é abatida (como na foto abaixo), outros caem em espaços abertos e uma pequena porção faz estragos, mas quase nunca com perdas humanas. Agora, que tanto se fala da retaliação israelense contra o Irã, os EUA enviaram a primeira bateria anti misseis balísticos, THAAD, também bombardeios B52 bombardearam arsenais dos Houtis no Iêmen.
A guerra continua, tanto em Gaza como no sul do Líbano. Nas últimas horas há informações que 3 terroristas da Hamas morreram, inclusive Sinwar (quando escrevo ainda não confirmado). Mas, o que preocupa a população israelense é o retorno dos 101 sequestrados, entre vivos e mortos e o fim da guerra e a volta à normalidade.
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