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O que você deve saber sobre o novo governo de Israel

Atualizado: 23 de jul. de 2021


A coalizão liderada por Naftali Bennett inclui um espectro de legisladores ortodoxos, árabes, mulheres, gays e até mesmo o primeiro membro surdo do Knesset de Israel.


Pela primeira vez em 12 anos, o Partido Likud de Israel e seu chefe, Benjamin Netanyahu, vão passar da cadeira de primeiro-ministro para a oposição no Knesset, o parlamento de Israel.


O novo governo, recém-empossado, traz ao poder uma ampla coalizão de oito partidos políticos tanto da esquerda quanto para a direita.



É importante lembrar, porém que ser de um lado ou de outro em Israel não se refere a como a pessoa se identifica no espectro econômico social mas sim se é a favor ou contra sair dos territórios em poder do país depois da verdadeira guerra de sobrevivência que Israel enfrentou – e magistralmente ganhou – em 1967.

As diferenças socioeconômicas, é claro, também fazem parte das discussões. Afinal, a Israel capitalista das Start Ups de hoje em dia, foi fundada em base a ideais socialistas!


Mas vamos adiante;


À frente do 36º governo de Israel está o líder do Partido Yamina, Naftali Bennett, o 13º primeiro-ministro israelense.


Bennett foi empossado junto com o líder do Partido Yesh Atid Yair Lapid, que servirá como primeiro-ministro alternativo e ministro das Relações Exteriores até se tornar o 14º primeiro-ministro do país em agosto de 2023 nos dois anos finais do mandato – se tudo correr conforme o planejado.


Bennett, de 49 anos, é o primeiro primeiro-ministro do mundo da alta tecnologia, tendo dirigido e vendido duas empresas de software de sucesso: Cyota e Soluto. Ele também é o primeiro a usar uma kipá regularmente.


A coalizão governante inclui um partido árabe – o partido islâmico Ra’am – enquanto outros partidos que representam a minoria árabe de 21 por cento de Israel optaram por permanecer na oposição.


O novo Ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, foi o primeiro membro assumidamente gay do Knesset a chefiar um grande partido (Meretz).


O 36º Knesset inclui dois ativistas de longa data com deficiência: Shirley Pinto, a primeira deputada surdo do Knesset de Israel; e Karine Elharrar, uma deputada veterana com distrofia muscular, como Ministra da Energia.


Há nove ministras (de um total de 27), o maior número na história de Israel: Yifat Shasha-Biton (Educação), Ayelet Shaked (Interior), Merav Michaeli (Transporte), Tamar Zandberg (Proteção Ambiental), Orna Barbivay (Economia), Karine Elharrar (Energia), Pnina Tamano-Shata (Aliyah e Integração) e Orit Farkash Hacohen (Ciência e Tecnologia).


Existem dois ministros árabes: Esawi Frej (Cooperação Regional) e Hamed Amar (Finanças).


Dois novos membros do Knesset vêm de países de língua inglesa: Ruth Wasserman Lande, criada na Cidade do Cabo, capital da África do Sul e o Prof. Alon Tal, nativo da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Contando com Tal, o Knesset teve apenas oito membros nascidos nos Estados Unidos em seus 73 anos de história. (Bennett, que assim como Netanyahu, que fala inglês fluentemente, é filho de imigrantes americanos, mas nasceu em Haifa.)


Três ex-âncoras de de telejornais estão no escalão superior: Yair Lapid, Nitzan Horowitz e Merav Michaeli. O falecido pai de Lapid, Tommy, também era jornalista de TV que virou político. (Um vídeo feito em 1994, recentemente recirculado no Twitter, mostra Michaeli e Lapid emergindo desgrenhados de trás de um sofá. Agora com 54 e 57 anos, respectivamente, eles abandonaram suas personas de playgirl / playboy do passado.)

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