(Bamidbar\Números 4:21–7:89)
Imagem de Renate Köppel por Pixabay
Nassô (נָשֹׂא - hebraico para "fazer um censo" ou "elevar") , é 35ª Parashá e aborda os deveres sacerdotais dos levitas, a purificação do acampamento, a reparação dos erros cometidos, a esposa acusada de infidelidade (סוטה, sotah), o Nazir, a Bênção dos Cohanim e a consagração do Mishkan.
HaShem ordenou um censo de todas as diferentes linhagens de levitas. Os levitas tinham o dever de auxiliar os Cohanim nos cuidados com o serviço no Mishkan, inclusive com a música.
Nesta parashá ainda aparece os cuidados com pessoas com erupção na pele, descarga de fluidos ou de qualquer pessoa que tenha ficado ritualmente impura por contato com uma pessoa morta, estes deveriam sair do acampamento até a purificação ritual ocorrer.
HaShem também orienta Moshé sobre a culpa por erro e a necessidade de perdão e reparação pelo erro.
D'Us também orientou sobre o ritual envolvendo ciúme e desconfiança do marido em relação à sua esposa - o ritual do sotah. Este ritual envolvia uma série de palavras e uma mistura de água, pó do chão e pergaminhos, que a mulher deveria ingerir, caso fosse culpada sua barriga ficaria inchada e a mulher seria abatida pela infertilidade, caso inocente nada aconteceria. Este ritual tem sido refletido pelos sábios, como uma oportunidade do marido ciumento reconstituir sua fé na esposa e no casamento, evitando assim atos violentos.
HaShem também orienta Moshé sobre os votos de um nazireu (נָזִיר, Nazir), caso alguém desejasse se dedicar totalmente sua vida para D'us. O Nazir deveria abster-se de vinho, intoxicantes, vinagre, uvas, passas ou qualquer coisa obtida da videira. Nenhuma navalha deveria tocar sua cabeça até a conclusão do seu período como nazireu. Sansão é o mais famoso e poderoso Nazir. Porém como lemos em Juízes, paga um alto preço por se afastar de seus votos de Nazir.
Ao final da parashá, quando Moshé entra no Mishkan, falar com o Eterno ele Moisés ouve a Voz que se dirigia a ele de cima da tampa que estava no topo da Arca entre os dois querubins, e assim D'us falava com ele. De acordo com o Sefer ha-Chinuch, livro de autoria anônima que apareceu na Espanha do Séc. XIII há 7 mandamentos positivos e 11 negativos no parashá, sendo que 10 dessas leis se referem ao Nazir.
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