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Foto do escritorMauro Brachmans

Parashat Reê

 (VEDE, VEJAM)


“Vede que ponho diante de vós, hoje, a bênção e a maldição”. Com essas palavras o Eterno nos concede o livre arbítrio para seguirmos os caminhos que escolhermos. Mas alerta que seremos responsáveis pelas consequências de nossas escolhas. A maldição não é um castigo dos céus, senão a consequência natural de escolhas erradas. A bênção nada mais é que o fruto de boas escolhas. Liberdade requer responsabilidade.


O certo é o certo. O errado é o errado. Sempre! No fundo de nossos corações, sabemos se cada ação ou omissão que protagonizamos é ou não a melhor escolha. E o Eterno nos mostra quais são as boas escolhas: as que estão em consonância com os princípios de bondade e justiça que a Torá nos ensina.


“Não cozinharás o cabrito com o leite de sua mãe”. Mais que a recomendação de não misturarmos carne e leite, essa frase traz uma profunda lição sobre a vida. O leite da mãe existe para alimentar a vida. Há algo mais cruel do que ser usado para cozinhar o ser que ela gerou?


“Se no meio de ti houver um mendigo entre teus irmãos... não endurecerás o coração e não fecharás a mão a teu irmão, o mendigo”. Tzedaká é bondade e justiça. O que sabemos sobre o que veio antes ou o que virá depois? Sobre a razão de termos o que falta a outras pessoas? Ou se, no plano espiritual, no mundo vindouro, aquele a quem negamos a ajuda que está ao nosso alcance – seja dinheiro, alimento, consolo – não é nosso próprio irmão, filho, pai, ou um anjo de D’us, disfarçado, tais quais os que visitaram nosso patriarca Abraão? Somos todos irmãos diante de D’us. 

Os Iamim Noraim se aproximam. Mais uma oportunidade de revermos as nossas escolhas, nos desculparmos por nossos erros e nos elevarmos em busca do aperfeiçoamento pessoal que conduz ao Tikum Olam – o melhoramento do mundo.


Que assim seja!


Shabat Shalom!


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