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Parashiot Vaiachel (E Reuniu) E Pecudê (As Contas)

Foto do escritor: Mauro BrachmansMauro Brachmans

Montagem feita por Roberto Camara Jr, com imagens de Imagem de Gerd Altmann Pixabay e Aleksig6, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons


As Parashiot Vaiachel e Pecudê são as duas últimas do segundo livro da Torá – Shemot (Êxodo) e descrevem, com impressionante riqueza de detalhes, como deveria ser construído o Mishkan – o Tabernáculo. Os mais nobres materiais – ouro, prata, bronze, lã, linho, peles, madeira; os adereços, os querubins, as flores e os bordados a embelezar todos os espaços; as cortinas; as bases; as colunas; as medidas e posições exatas de cada peça; os candelabros e demais utensílios para o serviço; o altar.


Também designa os maiores artistas, cada um em sua especialidade, para confeccionar e supervisionar a construção.


Todo o material e todo o serviço deveriam ser trazidos pelo povo. Mas apenas por quem os trouxesse de coração. E as pessoas doaram tanto que chegou um momento em que Moisés ordenou não doarem mais, pois já havia mais que o necessário.


Algumas questões se sobressaem. A primeira, a de que só há valor naquilo que vem do coração. Podemos passar horas rezando, mas se não o fizermos com genuína Kavaná, serão apenas palavras ao vento, sem vida, que não chegarão a Deus. Se doarmos com desprezo, como mera obrigação – ou pior, com o intuito de parecermos generosos ao mundo, isso não nos será creditado como Tzedaká. Se o nosso sorriso não for sincero, os olhos nos denunciarão, porque eles são o espelho da alma.


A segunda, não fomos feitos para viver sozinhos. Somos dependentes uns dos outros. Cada um de nós tem um talento e assim, em comunidade, nos complementamos e prosperamos.


Finalmente, nos perguntamos: a quem se destina toda essa riqueza descrita na Parashá? Acaso o Eterno, criador do mundo e de todas as coisas, precisa? Certamente é para nós próprios. Há momentos em que a liturgia e a solenidade são necessárias para nos lembrar que estamos diante de uma ocasião especial. Não rezamos para trazer Deus até nós e sim para nos elevarmos.


Após a conclusão da obra, a nuvem cobriu a tenda da reunião e a glória de Deus encheu o Tabernáculo.


Shabat Shalom!




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