QATARGATE - Novo Escândalo

Quinta feira (20) foi um dia muito triste e comovente em Israel. Neste dia a organização

terrorista Hamas devolveu a Israel 4 pessoas assassinadas por eles, enquanto em confinamento. A Shiri e seus filhos Ariel (4 anos) e Kfir (9 meses) (foto) foram levados em vida pelos carrascos da Hamas e depois assassinados. Os pais da Shiri que também viveram no Kibutz Nir Oz foram brutalmente assassinados em 7/10. Seu marido, Yarden

estava na lavoura e foi pego, permanecendo nos tuneis da Hamas quase 500 dias, sem saber o paradeiro de sua família. Ele foi devolvido a Israel há algumas semanas depois de sofrer muitas violências no cativeiro e não queria acreditar que sua família foi assassinada.

Com eles voltou o corpo de Oded Lifshitz de 85 anos, um dos fundadores do Kibutz Nir

Oz e que os terroristas não tiveram pena de assassinar apesar de que ele se dedicou a trazer da fronteira com Gaza, pacientes árabes para serem tratados em hospitais israelenses.

A Hamas e a Jihad Islâmica são organizações terroristas não humanas, que matam bebes, crianças, jovens e adultos civis, pelo prazer de matar. Estas organizações são patrocinadas pelo Eixo do Mal, o Eixo da Irmandade Muçulmana encabeçada radicais

islâmicos Qatar e Turquia.

Por isto foi muito surpreendente e incompreensível porque o então (e atual) primeiro

ministro, Benjamin Netanyahu, consentiu e talvez promoveu que Qatar transferisse a cada mês 30 milhões de dólares em papel moeda à Faixa de Gaza. Em poucos anos a transferência rendeu a Hamas alguns bilhões de dólares. A concepção do governo foi de que se o povo recebe dinheiro e tem o que comer, não vai querer lutar contra Israel.

Segundo a Dra. Shlomit Wagman-Ratner que foi durante 3 anos a chefe da Autoridade

para a Proibição de Lavagem de Dinheiro e Financiamento de Terrorismo, Hamas recebia do Qatar cada ano entre 300 a 400 milhões de dólares e mais 100 milhões do Irã, fora o financiamento que Hamas tem de companhias espalhadas pelo mundo. Se o dinheiro fosse empregado para beneficiar Gaza, esta região seria como Dubai, mas os líderes da Hamas preferiram construir Gaza debaixo (os tuneis) e não a Gaza de cima. Os líderes da Hamas são bilionários e vivem em Doha, capital de Qatar. As fortunas do Khaled Mashal e de Mussa Abu Marzuk são avaliadas em 3 bilhões de dólares, cada e do Ismail Hania (já morto) é de 4 bilhões.

Na semana passada o jornalista Ofer Hadad, do Canal 12 publicou que Eli Feldstein, que não tem classificação de segurança e não podia ter contato e acesso a material sigiloso e apesar disso é o porta voz militar do Netanyahu, foi ao mesmo tempo empregado de uma companhia internacional financiada pelo Qatar para melhorar sua imagem e assim atuou com os jornalistas e meios de comunicação. O gabinete do Primeiro Ministro alega que tudo isto é 'fake news'. Se é assim deveria evidentemente cooperar com a investigação da Shabak.

O mesmo Feldstein é acusado de roubar documentos secretos e passa-los a jornais no

exterior e que foram publicados no Bild, alemão e outros. O proposito deste vazamento era isentar o Netanyahu da culpa da demora do retorno dos sequestrados e culpar Hamas.

Além dele são suspeitos de agir em pró de Qatar, outros dois ajudantes do Netanyahu,

Yonathan Urich e Israel Einhorn, que atualmente se encontra na Serbia.Os dois agiram para melhorar a imagem do Qatar na véspera do Mundial neste país em 2022. Imagina só que Qatar nem tem uma seleção para que possa hospedar um mundial. Só o conseguiu subornando altos comandos da FIFA.

Urich (35) é o conselheiro estratégico do Netanyahu e foi seu porta voz, bem como do

partido Likud. Há 10 anos trabalha com Netanyahu e tem contatos diários com Feldstein. Se Netanyahu como diz não sabia do seu trabalho pelo Qatar é uma falha, se sabia é grande falha. Netanyahu é muito centralista, nada no seu gabinete passa sem a sua autorização.

Urich com Einhorn e outro porta voz do Netanyahu, Ofer Golan foram acusados formalmente de molestar Shlomo Filber, uma testemunha chave na acusação contra Netanyahu.

Cada acusação grave como esta requer uma investigação minuciosa do Shabak (ex Shin Beth).

Qatar que quer se mostrar como uma nação pacífica que quer intermediar entre Israel e a Hamas, é na realidade um país radical no Golfo Pérsico e apoia organizações terroristas islâmicas. Sua rede midiática, a Al Jazeera é uma voz anti israelense. No primeiro aniversário da selvagem invasão da Hamas aos kibutzim em Israel, jornalistas do Qatar e na Al Jazeera e Al Arabia escreveram da" alegria que tem com este ato no dia glorioso, que fez retornar a honra da nação árabe e destroçou o sonho dos judeus e sionistas." Acrescentou que o dia 710.2023 . é o mais importante evento na história moderna".

Qatar é um país pequeno- a metade da área de Israel- com uma população de somente

2.7 milhões de habitantes. Sua riqueza é por ser um dos maiores produtores de gás natural. Sendo um país pequeno e de grande riqueza, o Emir pode corromper a quem queira. Contribui com 500 milhões de dólares à ONU, corrompeu dirigentes da FIFA, compra times como o Barcelona, Paris Saint Germain e assim difunde seu país pelo mundo. Sendo país extremista e subversivo em alguns países árabes, a Arabia Saudita, o Egito, Bahrein e Emirados árabe Unidos cortaram relações com Qatar e só ultimamente estão reatando.

A Sheika Mosa bint Nasser bin Abdullah al Misnad, esposa do pai do atual Emir de Qatar é ativa no Oriente Médio e no Ocidente. Apesar de se apresentar como Ocidental, ela apoia valores islâmicos radicais como da Irmandade Muçulmana, que difundem ódio e incitam pelo terror contra Israel e o Ocidente. As mídias de Qatar, Al Arabia e Al Jazeera muitas vezes passam dos limites até para os árabes. A jornalista Fatima Bint Youssef al Razel escreveu no jornal oficial de Qatar, Al Sharq com a manchete "a vitória de Gaza, inicio da derrota de Israel".

Alega que os habitantes de Gaza não a deixarão, mesmo se Israel lançar neles 6 bombas atômicas e elogia os "heroicos" terroristas que continuarão combater Israel até ser arrancado do Oriente Médio".

Este é o Qatar que nada tem de moderado apesar da fala mansa em inglês.