Nas últimas duas semanas, os israelenses estão sob "ameaça de ataque iraniano, em
retaliação a morte de Ismail Haniya em Teerã e da Organização terrorista Hizballah, pela morte do seu Chefe do Estado Maior, Fuad Shukar. As ameaças são de que virá vingança e como disse Roque Santeiro, ela será maligna. Os principais meios de comunicação dos EUA, avisaram de que "o ataque acontecerá nas próximas 24 horas, depois passou para 48 horas. E como a CNN, New York Times ou Wall Street Journal não podem errar, especularam que os ataques seriam em 9 de Av ((13.8.24). É que nesta data do calendário judaico foram destruídos os 2 Templos: em 422AC e 70DC e aí a dispersão do povo judeu de sua terra, Israel.
Os jornais erraram, nada aconteceu. A gozação que saiu foi" de que há evidências crescentes de que o ataque Iraniano não ocorrerá ontem". Os americanos estão fazendo grandes esforços junto ao Irã, para que nada aconteça, ou se acontecer que seja em fogo brando. Parece que os iranianos estão aceitando isto, pois sabem que Israel contra retaliará com graves consequências para este país.
Na quarta-feira (14) foi publicado que o sistema bancário do Irã sofreu um ataque cibernético. Não foi informado se realmente aconteceu e se o foi, quem fez, os EUA, Israel ou a oposição iraniana.
Os esforços americanos para evitar uma eclosão no Oriente Médio é concretizado através do envio de 2 porta aviões com suas flotilhas, autorização para a venda (tanques no norte de Israel) Os jornais erraram, nada aconteceu. A gozação que saiu foi" de que há evidências crescentes de que o ataque Iraniano não ocorrerá ontem". Os americanos estão fazendo grandes esforços junto ao Irã, para que nada aconteça, ou se acontecer que seja em fogo brando. Parece que os iranianos estão aceitando isto, pois sabem que Israel contra retaliará com graves consequências para este país. de material bélico americano no valor de 20 bilhões de dólares. O esforço americano também foi para organizar nova rodada de negociações entre Israel e a Hamas, "a última chance" para libertar os sequestrados pela Hamas que estão há 316 dias no cativeiro. Na quinta-feira (15), em Qatar reuniram se os representantes de Israel, EUA, Egito e Qatar que representa a Organização terrorista Hamas.
Ao mesmo tempo altas autoridades americanas, inclusive o porta voz, John Kirby acusam os ministros Smotrich e Ben Gvir de torpedear as negociações pressionando Netanyahu e dizendo que ainda não é hora de acordo. Netanyahu foi acusado de não se importar com os reféns só para manter os radicais, Smotrich e Ben Gvir no governo.
Até parece que o governo americano tem mais interesse em chegar a um acordo do que o governo Netanyahu. O NYT publicou que o presidente Biden tem interesse supremo de libertar pelo menos 14 cidadãos americanos que estão nas mãos da Hamas, antes de passar a presidência em janeiro de 2025.
O General (Res.) Yom Tov Samia disse a rádio Kan (antiga Kol Israel) que no judaísmo o primeiro mandamento é a libertação de reféns, esta é uma obrigação do Estado aos cidadãos. Depois de acordo e libertação dos sequestrados, teremos tempo de lidar com a Hamas".
No sábado (10) a noite, a Hizballah continuou provocando e lançando dezenas de misseis. Não houve vítimas, mas causou grandes incêndios. A população de Beirute está pedindo a Hizballah de parar a guerra, pois teme a destruição que Israel pode causar. Os quartéis militares da Hizballah em Dahia foram esvaziados. As medidas preventivas em Israel foram que antigos e preciosos objetos de arte e arqueologia foram retirados do Museo de Israel, em Jerusalém e depositados nos cofres do mesmo.
Há os que perguntam porque Israel não age antes da Hizballah e só reage aos ataques desta organização terrorista. Na segunda-feira (12), durante reunião fechada na Comissão do Exterior e de Segurança, deputados do Likud, alinhados com o Netanyahu questionaram ao Ministro da Defesa, Yoav Gallant, do mesmo partido, porque Israel não ataca o Líbano. Gallant respondeu que:" no início da guerra eu queria e o gabinete recusou. Agora as condições são completamente diferentes d'antes". "Escutei todos os heróis com os tambores de 'vitória final' (alusão a fala do Netanyahu) e a conversa fiada. A valentia vi quando isto foi trazido a discussão. No teatro do absurdo político, todos nós sofremos com o Premier Netanyahu que não fala com seu Ministro da Defesa, Gallant, do Likud, em tempo de guerra.
Na madrugada deste sábado, Israel bombardeou um Quartel General instalado pela Hamas junto a mesquita e escola. A Força Aérea para minimizar os atingidos, utilizou apenas 3 bombas de alta precisão matando 20 terroristas. Hamas aproveitando o local logo falou em uma centena de vítimas, que foram divulgados pela mídia que nem se deu ao luxo de verificar se este dado é correto. Esta errado.
O New York Times publicou que Netanyahu adicionou as condições num acordo com a Hamas, que o Eixo Filadelfia (a fronteira entre a Faixa de Gaze e o Egito) permanecerá nas mãos de Israel. Neste Eixo, as Forças de Defesa de Israel já descobriram mais de 100 túneis. O Premier desmentiu esta exigência. O Chefe do Estado maior israelense, Major General Herzi Halevi disse que o exército pode se retirar, se receber esta instrução do governo. Poderemos voltar para lá fazendo incursões contra terroristas, adicionou. Isto para avisar o Netanyahu de que o exército está pronto para as instruções governamentais.
Bom, se já falamos da tensão em Israel, ela está presente nos noticiários, no fato de que a maioria das companhias aéreas suspenderam seus voos para Israel e nas compras nos supermercados de água, papel higiênico e produtos alimentares. Do resto a vida continua normal, principalmente na região de Naharia para o sul. Os povoados até 5 km. da fronteira libanesa já estão evacuados há 10 meses e o mesmo ocorre com os povoados israelenses em redor da Faixa de Gaza. Anomalia total e o governo não se toca.
Como se não faltam problemas o ridículo e radical Ministro da Segurança Interna (Policia), Itamar Ben Gvir foi na terça feira (13) ao Monte do Templo com centenas de acompanhantes, que rezaram no local, infringindo o Status Quo implementado com a Jordânia logo depois da Guerra de Seis Dias (1967). Ele esteve acompanhado pelo Ministro Itzhak Wasserlhof, do seu partido. Ante a crítica, Ben Gvir disse:" a minha politica é possibilitar a liberdade religiosa aos judeus em qualquer lugar, inclusive no Monte do Templo". O gabinete do Primeiro Ministro retrucou que:" a politica do que acontece no Monte do Templo é do governo e do Primeiro Ministro".
O líder do Partido Deguel Hatorá, Moshe Gafni (na coalizão governamental) acusou o Ben Gvir de:" violar os princípios dos grãos rabinos (que se opõe a ida ao Monte do Templo) e causar danos ao povo judeu". No dia seguinte, 5 grão rabinos inclusive o rabino Itzhak Yossef publicou:" não vejam os ministros do governo como representantes do povo de Israel, eles não representam o povo de Israel. O abaixo assinado foi publicado também em árabe. No Monte do Templo está a Mesquita de Omar e profana la seria um desastre pela ação islâmica.
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