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“Mitzvah Goreret Mitzvah…” Parashat Re’eh

Rabino Ari Oliszewski

Foto de Ron Lach por Pexels.


Parashat Re’eh é uma das últimas porções da Torah, chegando ao final do livro de Deuteronômio. Neste livro, no qual, em suas últimas cinco semanas de vida, Moshé Rabeinu tenta relembrar o povo sobre os diferentes fatos que aconteceram no deserto, os quais devem ser mantidos vivos na memória para poder dar continuidade às Mitzvot e tradições que o povo havia levado do Egito e que, prestes a entrarem na Terra prometida, deveriam guardar para dar prosseguimento ao povo.


Nesta semana, especificamente, leremos na Torá sobre as indicações que Moshé Rabeinu deu ao povo, em relação ao modo de agir e de se comportar no dia a dia, o que fará com que o povo possa receber uma bênção ou uma maldição, em função de suas escolhas e atitudes. Se as pessoas realizarem suas ações ouvindo e observando os preceitos Divinos, serão beneficiadas com uma bênção, assim explica Moshé ao povo. Mas, se afastarem-se de D'us e não respeitarem seus mandamentos, a resposta por esta atitude será uma maldição.


A pergunta que surge é: Por que uma maldição? Quão ruim pode ser a não observância dos preceitos Divinos? Nossos sábios responderam a estas perguntas afirmando que a própria maldição está nas ações, pois “não respeitar” é em si uma maldição, pois coloca o indivíduo longe dos valores que defendeu e sustentou, constantemente, o povo através das gerações. Por outro lado, as bênçãos serão recebidas se os preceitos forem respeitados, observados e guardados ou, em outras palavras, simplesmente, pelo próprio fato de cumpri-los.


Assim está escrito no Tratado de Princípios cap. 4 Mishná 2: “Ben Azai diz: Pratique uma boa ação, qualquer que seja sua importância, e evite a transgressão; pois uma boa ação leva a outra, enquanto uma transgressão leva a outra, pois a recompensa por uma boa ação é outra boa ação, e a punição por uma má ação é outra má ação.” Desta forma, a Mishná nos orienta sobre qual caminho seguir, quais devem ser nossas escolhas e como devemos nos comportar ao longo de nossas vidas.


Esta semana, novamente como em todo Shabat, a Torá nos deixa um ensinamento para que possamos manter o espírito judaico vivo e que, a cada momento, possamos manter viva aquela chama que foi acesa há tantos milhares de anos. E, hoje, depende de nós poder dar continuidade e fortalecer esta chama em cada nova oportunidade que

se apresentar no caminho.


Queira D'us que neste Shabat Kodesh todos possamos receber uma bênção e, assim, sentir o incentivo para continuarmos a manter firmes os pilares deste antigo povo, assim como está escrito no Tratado de Princípios, manter sempre viva "a Torá, a Tefilá e a Tzedaká.”


Shabat Shalom Umevorach


Rabino Ari Oliszewski

 
 
 

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