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Notícias de Israel

ANTISIONISMO E ANTISSEMITISMO - Uma coisa muito intrigante aconteceu no mundo depois de 7 de outubro. Israel que foi atacado e recebeu apoio do mundo todo, em pouco tempo o cenário mudou e tornou-se o vilão da história. Manifestações anti israelenses e antissemitas surgiram em vários pontos do globo de uma vez.


Há vários motivos para tal. O sentimento antissemita está embutido em muitos e agora de repente veio à tona. Países como Qatar e Irã esbanjaram bilhões de dólares principalmente o Qatar- a universidades ocidentais, a grupos estudantis, a sindicatos trabalhistas, partidos políticos, etc... que na hora H, emitiram seu ódio que lhes foi induzido o tempo todo.


A rede midiática do Qatar, al Jazeera é uma grande produtora de ódio e mentiras a respeito dos judeus e de Israel e como diz o provérbio: uma mentira que é dita muitas vezes, transforma-se em "verdade". Qatar, que é um país insignificante em tamanho e população. Sua população é de 3.1 milhão de pessoas, dos quais apenas cerca de 300.000 são nativos e os demais os servem. Sua grande riqueza é devido a enorme quantidade de petróleo e é o 3º pais de reservas de gás natural do mundo. Tudo isso lhe deu um acúmulo de fundos no valor de 500 bilhões de dólares (da família real que pode assim investir em organizações terroristas, islamistas, extremistas). Qatar era da Inglaterra de 1916 até 1971. De 1996 a 2009 mantinha relações comerciais com Israel. Qatar financiou Hamas com "apoio" de Israel, que queria enfraquecer a Autoridade Palestina. Todo mês enviado do Qatar trazia 30 milhões de dólares em dinheiro vivo a Gaza.


Outro motivo para esta onda de anti Israel é por motivos ideológicos, da esquerda no mundo. Esta deveria estar mais ao lado de Israel que segue as normas Ocidentais, respeita as mulheres, os LGBT, as minorias, etc. No entanto o dinheiro fez os esquerdistas cegos e eles preferem os que não consideram as mulheres de igual direitos, que perseguem minorias (vide o que acontece na Síria), os que perseguem e matam os LGBT's.


Isto nos leva a outro ponto. A grande maioria dos agitadores e participantes de manifestações anti israelenses, nunca estiveram em Israel e não conhecem a realidade local. Israel não tem bom serviço de informação, apesar de ter ótimo produto. Eu sempre fui de opinião que devíamos incentivar, mesmo os anti israelenses viajar a Israel e constatar por si só e vivenciar, mesmo que por poucos dias, a realidade local. Muitos árabes talvez teriam medo de se expressar publicamente a favor do país onde vivem, por medo de ameaças, mas há os que falam abertamente, entre eles Yoseph Hadad, árabe cristão e Mosab Hassan Yousef, filho de um dos fundadores da Hamas. Vale a pena ver no YouTube suas falas a respeito de Israel.


Israel também perde numericamente. Em Israel, único país do mundo com maioria de judeus, onde vivem cerca de 10 milhões de habitantes, dos quais 7.5 milhões são judeus, 2.1 milhão árabes e cerca de 500.000 de religião indefinida. Isto ante uma população de 1.5 bilhões de muçulmanos espalhados em 56 países islâmicos, dos quais 22 são de árabes. No século XX começou uma grande emigração de muçulmanos para países Ocidentais e sua influencia aumentou politicamente. Na Inglaterra, muitas prefeituras, inclusive a de Londres, são dirigidas por prefeitos muçulmanos. O mesmo ocorre na França e por isso há países, como a Hungria que barram a entrada de muçulmanos. No Brasil é de conhecimento público que as cidades fronteiriças com Uruguai e Argentina, tem grande influencia da emigração árabe e muçulmana. Basta ver o que se passa na cidade de Foz de Iguaçu. Enquanto os árabes cristãos, emigrantes do Líbano e da Síria, não havia nenhum problema em referencia a comunidade judaica do país. Infelizmente, esta relação está mudando e agora a leva é de emigrantes muçulmanos.


No mundo todo- de 8.1 bilhão de habitantes- o número de judeus ainda não chegou ao número de 18 milhões que existiam antes da II Guerra Mundial. Atualmente, no mundo todo vivem cerca de 16 milhões de judeus, mas que se destacam em todas as áreas isto gera em alguns setores uma certa inveja e então é mais fácil acusar o judeu e não a si mesmo por não conseguir se destacar.


Israel está travando uma árdua guerra contra a organização terrorista Hamas, mas no mundo há manifestações que não envolvem criticas ao Estado de Israel, mas agem contra judeus natos dos países onde vivem. Isto é antissemitismo e não antissionismo. É pena que muitos governos não tem concepção de que Israel está lutando por sua sobrevivência, mas também protege o mundo cristão. Se os islamistas conseguissem sair vitorioso, eles seguiriam para outros países, pois esta é sua ideologia religiosa. Transformar o mundo todo em islâmico. Basta ver o que acontece em Marselha na França, ou em Malmo na Suécia, ou mesmo em certas áreas em Amsterdam na Holanda, ou em Michigan nos EEUU ou na Inglaterra, que em Londres tem desde 2016 Sadiq Khan, o primeiro prefeito muçulmano da cidade.


Infelizmente, nos dias atuais artistas israelenses, jogadores de futebol, ou mesmo turistas tem anulações de concertos ou reservas em hotéis/ restaurantes, ou sentem atos de violência. Espera-se que esta onda de antissionismo e antissemitismo desapareça o mais breve possível.


OS RADICAIS QUEREM CONTINUAR A GUERRA - Na segunda-feira (4) o governo não se reuniu para discutir os rumos da guerra, que já está no 22º mês e não se vê o seu fim. O que interessou o governo foi demitir a assessora jurídica do Governo, Gali Baharav Miara e o Presidente da Comissão do Exterior e Segurança do Knesset, deputado do Likud, Yuli Edelstein. Com respeito a Assessora Jurídica, o Vice Presidente da Suprema Tribunal, juiz Noam Solberg, esclareceu que sua demissão (aprovada) é congelada e não tem validade até o mês que vem, quando vai ser discutida perante vários juízes. A Assessora Baharav-Miara disse aos ministros que:" não chegarei a audiência governamental, pois a minha demissão tem influência no processo criminal que Netanyahu enfrenta e nas investigações de crimes que membros do governo são acusados". O Ministro da Justiça que está tentando fazer revolução judiciaria e não reconhece o Presidente da Suprema Corte (o ignora), diz que não terá contato com Miara que foi deposta.


Quem contradiz o primeiro ministro é logo deposto. Assim o é com o deputado Yuli Edelstein, considerado "prisioneiro de Sion" por enfrentar o regime da URSS ao ensinar hebraico e querer sair da Rússia. Foi julgado a 3 anos de prisão num Gulag. Ele esteve redigindo nova lei de recrutamento que incluiria os 'haredim' a contra gosto do Netanyahu. Foi deposto e em seu lugar nomearam o novo e inexperiente deputado, Boaz Bismuth, que foi eleito pelo Likud a mercê do Netanyahu.


A sessão para tratar da guerra foi determinada para quinta-feira (7) e neste tempo vazaram noticias da briga entre o Netanyahu que quer continuar a guerra e conquistar toda a Faixa de Gaza (atualmente Israel controla 75% do território) e o Major General Eyal Zamir, que alega que temos que terminar a guerra e chegar a acordo com o retorno de todos os sequestrados. Na sem vergonha desta disputa até o filho do Netanyahu, Yair, do seu refugio em Miami acusou o Zamir de tentar fazer golpe de Estado contra seu pai e que ele foi nomeado pelo Ministro da Defesa, Israel Katz. Só para esclarecer Zamir foi Secretário Militar do Netanyahu (2012-15), Diretor Geral do Ministério da Defesa (2023-25) e então elevado a patente de Major General por Netanyahu para servir como Comandante das Forças Armadas. (há 6 meses). Na discussão Zamir teria dito a Netanyahu que até o teu filho me atacou e apesar disso não ouviu criticas do pai ao filho. O Chefe do Estado Maior fará o que lhe mandarem fazer, mas isto acarreta com muitas implicações: se Israel avançar para Gaza, os terroristas poderão matar os remanescentes reféns vivos. Israel terá que gastar bilhões em dar toda a assistência aos gazenses, desde energia elétrica, gás, educação, alimentação, saúde, etc... Para completar a ocupação de Gaza prevê se 6 meses de combates e mais algum tempo para limpeza geral. Por ora Israel não tem esta preocupação. A propaganda do esfomeamento deu má imagem a Israel, imagine se tiver que lidar com a reconstrução de Gaza. Netanyahu parece ir atras de Ben Gvir e Smotrich e seu extremismo, só para se manter no governo. O plano do Trump e dos extremistas de tirar os gazenses da região não encontrou respaldo e mesmo com dinheiro, nenhum país se mostrou disposto a acolhe-los.


Netanyahu conversou com o representante da Cruz Vermelha, Julien Lerisson para que sua organização dê alimentação, remédios e atenção aos reféns israelenses, nas mãos da Hamas, que mesmo após 672 dias, nem foram visitados pela Cruz Vermelha.


Todos são unanimes e como disse a Ministra do Exterior da União Europeia, Kaja Kallas:" Hamas tem que libertar todos os reféns incondicialmente e imediatamente. Deve se desarmar e encerrar seu governo em Gaza, ao mesmo tempo tem que permitir a entrada de assistência humanitária em grande escala e dar lhe aos necessitados".


O possível reconhecimento de estado palestino por vários países, principalmente europeus vem em má hora e parece ser um triunfo para a Hamas que iniciou esta sangrenta guerra. Por esta atitude, Hamas está encorajada e não tem pressa de chegar a acordo com Israel, vendo o mundo pressiona-lo.


RELATÓRIO, HAMAS SAQUEIA- Um relatório do Escritório da ONU para Serviços de Projetos revela que de 19 de maio a 5 de agosto deste ano, passaram pela Faixa de Gaza 2.604 caminhões com comida e assistência, mas só 295 (12%) chegaram ao destino, os demais foram saqueados. Julho foi o pior mês. De 1.161 caminhões, 94% foram desviados e saqueados por palestinos famintos e "elementos armados, que sequestraram os caminhões a força". Não especifica o relatório a que organização os terroristas armados pertenciam para não se confrontar com a Hamas e ou a Jihad Islâmica. Ao contrário do que a Hamas divulga, as forças israelenses não atiram contra civis que buscam ajuda, segundo o relatório. Este relatório prova que não houve esfomeamento deliberado dos gazenses e que a Hamas e o Jihad Islâmico fazem negócio que lhes rende muito dinheiro, com os mantimentos gratuitos que revende

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