Notícias de Israel

AONDE VAMOS COM ESTA GUERRA - O último plano de acordo entre a organização terrorista Hamas e Israel foi novamente apresentado pelo Presidente Trump. Israel o aceitou e o Hamas recusou. Ante a ameaça e as ações das Forças de Defesa de Israel (FDI- TSAHAL) em Gaza, Netanyahu resolveu que iria à cova dos leões atacar os líderes da Hamas em Qatar. Essa ideia já foi apresentada algumas vezes e rejeitada por motivos diplomáticos. Desta vez, também o Chefe do Estado Maior, o líder do Conselho de segurança Nacional e o chefe provisório do Shabak se opuseram ao ataque. Nesta hora, o Mossad, que tem boas relações em Qatar, não estava presente. Apesar dessa oposição, Netanyahu resolveu levar o ataque adiante. O motivo principal foi a noticia que os líderes da Hamas no Exterior estariam em Qatar para discutir o plano de Trump.

Então todos se reuniram e a ordem foi dada. Trinta caças da Força Aérea percorreram 1.800 km, sendo abastecidos em pleno ar, chegando ao alvo e lançaram suas bombas certeiras, visando obter o sucesso esperado. Até o momento em que escrevo, ninguém oficialmente informou quem foi atingido. Os caças poderiam lançar bombas mais destrutivas, mas não o fizeram, para não atingir pessoas não envolvidas. Vale a pena ressaltar que as pessoas que o Serviço de Inteligência de Israel sabia estarem reunidas são os que planejaram o atentado de 7/10.

Evidentemente, Israel informou os Estados Unidos de que faria este ataque e recebeu luz verde. Esse aviso é necessário, pois os EUA têm em Qatar a maior base aérea da região. Essa área lhe foi dada para proteger o Qatar também. Esse riquíssimo país tem apenas 300.000 habitantes nativos e mais de 2 milhões de servos estrangeiros.

Pelo que se sabe, os EUA avisaram as autoridades do Qatar do iminente ataque israelense. Pelo fato de que, após 4 dias, ainda não se sabe se os terroristas foram eliminados ou não, levanta se a hipótese de que talvez as autoridades do Qatar os avisaram e eles saíram do recinto, onde estavam reunidos, escapando. Israel ainda não comunicou quem foram os atingidos e o mesmo ocorre com o Hamas. No Hamas isto é compreensível, pois sempre que um dos seus líderes é eliminado, como foram Sinwar e Deff, eles só o comunicam depois de semanas.

O CÚMULO DA HIPOCRISIA - Logo após as informações do ataque, o presidente Trump disse que a decisão foi do Netanyahu e que foi informado antecipadamente. Com o passar das horas e as críticas de alguns países, seu tom mudou e o presidente americano disse estar muito desconfortável com esse incidente lamentável. O presidente Trump recebeu há poucos meses um avião no valor de 400 milhões de dólares do Qatar.

Esse país enche os bolsos de muitas autoridades que depois lhes ficam devendo solidariedade. Assim, países rivais do Qatar, como a Arabia Saudita, o Egito e outros do Golfo Pérsico e a Jordânia prestaram solidariedade ao Qatar, apesar de ter pavor da Irmandade Muçulmana, que é financiada por Doha e promove manifestações nesses países. O Emir dos Emirados Árabes Unidos até viajou a Doha para prestar solidariedade. Até o presidente da FIFA condenou o ataque. O que é que ele tem a ver com a política?  Ainda não foi claramente informado o que levou a FIFA a organizar a Copa do Mundo em 2022 num país longínquo e que nem time decente de futebol tem. Hipocrisia pura.

Qatar. Quem acompanha as minhas resenhas já leu diversas vezes sobre o perigo que essa pequena, em tamanho e população-nação representa. O seu valor é devido às montanhas de dinheiro que tem e com esse dinheiro compra políticos, universidades, formadores de opinião pública e ao mesmo tempo financia organizações terroristas como o Hamas, Jihad Islâmica, ISIS, etc... Usa sua mídia, Al Jazeera, para espalhar o islamismo, o antissemitismo e valores anti Ocidentais. Sua fortuna é originária do gás e do petróleo. Ao mesmo tempo que tem boas relações com os EUA, paralelamente mantém boas relações com o Irã, através do qual financia as comunidades islâmicas na Europa e nos EUA.

Voltando ao ataque israelense no Qatar. Se ele for bem sucedido e Israel conseguiu matar os idealizadores do 7/10, o Hamas entenderá que sua liderança não está salva em nenhum lugar. Talvez isso incentivará os líderes do Hamas em Gaza, a depor as armas, soltar os reféns e sair da área. O Hamas já conseguiu destruir a Faixa de Gaza e fez sua população sofrer bastante. Ao mesmo tempo, o ataque surpreendeu os países árabes e islâmicos da redondeza e lhes mostrou mais uma vez a capacidade militar das FDI e da sua precisão.

DOIS TERRORISTAS ATACAM EM RAMOT, JERUSALÉM - Dois terroristas palestinos penetraram a Jerusalém e num ponto de ônibus repleto de pessoas, começaram a atirar, matando 6 pessoas e deixando dezenas de feridos. Os dois foram eliminados por um soldado que passou casualmente no local. Cinicamente, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud (Abu Mazen) Abbaspublicou uma nota condenando o ataque de "civis israelenses e palestinos".Tudo no faz de conta. Os familiares dos 2 assassinos receberão salários de "shahid" (mártires) pelos filhos mortos. A A.P. gasta fortuna mensalmente pagando a terroristas nas prisões israelenses, ou os que foram soltos e aos familiares de terroristas mortos. Nos livros escolares da A.P. ensina-se que matar judeus, israelenses é seu dever. Não há incentivo para a paz. Mais do que isto, ao mesmo tempo que Abu Mazen supostamente "condena o atentado", na conta da Fatah no X (Ex Twitter), que é liderada pelo Abu Mazen, festejam o atentado que matou 6 civis e feriu dezenas de outros, acrescentando que esta "foi ótima manhã". Dá para acreditar e entender?

TSAHAL CONTINUA A CERCAR GAZA - Não há no mundo um exército mais humanista, voltado a só atacar o inimigo armado. Há semanas que Israel pede aos gazenses a se retirar de Gaza, antes do ataque que fará para eliminar os remanescentes do Hamas. Os avisos são dados pela mídia local, em telefonemas e mesmo lançando panfletos, no caso de alguém não escutar. Os terroristas do  Hamas tentam impedir a evacuação, ameaçando seus cidadãos, mas Israel demonstra sua determinação, avisando e depois destruindo edifícios altos onde Hamas colocou câmeras para acompanhar as atividades da Tsahal e aparelhos eletrônicos que os servem na guerra. Nos andares embaixo, há quartéis dos terroristas. Já foram derrubados 50 edifícios. Se o  Hamas se preocupasse com sua população já a teria aliviado, fazendo um acordo e se retirando de Gaza.

Há um beco sem saída e não há negociação para chegar a um acordo depois que o Hamas rejeitou a última oferta de Trump. O presidente americano se encontrou (10) com familiares de sequestrados. Eles estão no cativeiro há 707 dias. Inúmeras manifestações se realizam em todo o país e nada move o Netanyahu. Ele também não fala com a mídia israelense, prefere a estrangeira, com quem fala no seu polido inglês. Os parentes e os manifestantes confiam mais no presidente Trump,  que conseguiu libertar alguns reféns. A manifestação acima foi de dezenas de milhares, na frente do consulado americano, na praia de Tel Aviv e eles pedem: “presidente Trump, salve agora os nossos reféns".