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Povo do Livro: A Menina Que Foi Vento - Memórias de Uma Imigrante, por Symona Gropper.


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De Bucareste, a Pequena Paris do Oriente, certa vez saiu uma menina, uma Menina que virou Vento. Virou vento e percorreu diversos lugares; primeiro passou algum tempo na Terra Prometida, para depois colher novos ares aqui no Brasil, crescendo no Rio de Janeiro e vindo parar finalmente na Bahia.


Esta menina é Symona Gropper, uma imigrante romena, que fugindo da cortina de ferro que caiu sobre a Europa Oriental, saiu aos cinco anos da sua bela cidade natal. A família sobreviveu às agruras do nazismo, mas não estava disposta a submeter-se à ditadura comunista que se instalava por aquelas paragens.


Autorizados a emigrar para Israel acompanhamos, nesta autobiografia, o processo de formação e consolidação de uma identidade judaica, ao mesmo tempo imigrante e brasileira.


Através de uma narrativa fluida e leve, acompanhamos o processo de formação identitária através das memórias, muitas nunca antes reveladas, que revelam também o nascimento de uma mentalidade crítica e participativa dos acontecimentos culturais de seu tempo, pois a transmigração de uma criança por tantos ambientes culturalmente diversos, com barreiras linguísticas e de costumes, deixam marcas que acompanham estes imigrantes, pois se toda mudança representa esperança, também representa medo e insegurança. Desta mistura de experiências nasce nossa identidade.


Symona Gropper é jornalista, foi editora coordenadora do Caderno 2 do jornal A Tarde e repórter especial do Jornal do Brasil e já publicou outras obras, entre as quais, dois perfis biográficos, dos arquitetos baianos Sílvio Robatto e Diógenes Rebouças; nestas memórias nos brinda com uma rica história de como se molda uma brasileira nascida do outro lado do mundo, cheia de pequenas aventuras no cotidiano e no seu interior, de interesse para além da comunidade judaica ou de imigrantes, pois esta sua experiência particular tem uma dimensão universal.


A Menina Que Foi Vento - Memórias de Uma Imigrante, por Symona Gropper, (Assembleia Cultural, selo da Assembleia Legislativa da Bahia, 249p, 2017.)

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