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Shabat Slichot

“Entre o Crepúsculo e o Clamor”

 

Neste Shabat Slichot, caminhamos por uma ponte invisível entre o tempo e a eternidade. O dia de descanso se torna um limiar — entre o que fomos e o que podemos ser.

 

“Shuvu elai ve’ashuva aleichem” — “Retornem a Mim, e Eu retornarei a vocês” (Malachi 3:7). 

Este chamado não é um grito. É um convite. Um gesto divino que nos alcança no silêncio do Shabat, antes que nossas vozes se ergam nas madrugadas.

 

“O Shabat como Portal”

 

O Shabat Slichot é mais do que uma pausa — é um portal. A tradição ensina que neste dia, os portões celestiais se entreabrem, não para julgar, mas para acolher. 

O Midrash nos diz que D-us está mais próximo dos que retornam do que dos que nunca se afastaram. E neste Shabat, somos todos viajantes voltando para casa.

 

“A Alma que Escuta”

 

Antes de pedir, escutamos. Antes de falar, sentimos. 

A neshamá yeterá — a alma adicional do Shabat — nos dá olhos para ver além da superfície, e ouvidos para escutar o que o coração sussurra. 

Como ensina o Zohar: “Leit atar panui minei” — “Não há lugar vazio Dele.” 

Neste Shabat, até o silêncio está cheio da presença divina.

 

“O Tempo que Respira”

 

O Shabat Slichot é um tempo que respira. 

Respira esperança. Respira retorno. 

É o momento em que o tempo desacelera para que possamos acelerar por dentro. 

Como o Rav Kook escreveu: “O arrependimento não é um peso — é uma melodia que a alma canta quando se lembra de quem é.”

 

Que neste Shabat Slichot... 

Possamos repousar não apenas o corpo, mas também as mágoas. 

Possamos escutar não apenas o silêncio, mas o chamado. 

Possamos sentir não apenas o tempo que passa, mas o tempo que nos chama. 

 

E que, ao nos aproximarmos de D-us, possamos também nos aproximar da nossa verdade — com coragem, com ternura, com fé no recomeço.

 

Shabat Shalom Umevorach

Shaná Tová Umetuká

 
 
 

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