Apesar de ser O Estado Judeu, a população de Israel não é totalmente judaica. Existem israelenses de muitas outras denominações como drusos, circassianos, samaritanos, maronitas – obviamente – cristãos e muçulmanos, entre outros. Além disso, a liberdade religiosa está prevista em lei, mostrando a diversidade deste pequeno grande país.
Assim, em Israel, já são quase 7.000.000 de judeus, seguidos pelos americanos e franceses que somam seis milhões e 446.000, respectivamente; 27.000 judeus vivem em países árabes e/ou muçulmanos.
Na véspera do Rosh HaShaná, o ano novo judaico, os judeus ao redor do mundo somavam cerca de 15,2 milhões de pessoas, segundo a Agência Judaica, baseado em um relatório publicado agora em setembro.
De acordo com o tal relatório, destes 15,2 milhões de judeus, cerca de 6.930.000 vivem em Israel, enquanto outros 8,3 milhões estão na diáspora, incluindo os aproximadamente 6 milhões nos Estados Unidos.
O número estimado de judeus americanos foi revisto em 300.000 almas depois de uma pesquisa realizada em 2020 pelo think tank “Pew Research Center”, com sede em Washington.
Seguindo Israel e os Estados Unidos da América, os países com mais judeus no mundo são:
França (446.000),
Canadá (393.500),
Grã-Bretanha (292.000),
Argentina (175.000),
Rússia (150.000),
Alemanha (118.000)
e Austrália (118.000).
Pelo último censo, realizado há 11 anos atrás, 107.329 brasileiros se declaram judeus. O que nos colocaria em uma suposta 8ª posição. Tal número, porém não pode ser considerado, uma vez que não tivemos, desde então, um novo censo no país, fazendo com que os dados estivessem desatualizados. (N.E.)
Voltando ao assunto, a Agência Judaica disse que cerca de 27.000 judeus vivem em países árabes e muçulmanos - 14.500 na Turquia, 9.500 no Irã, 2.000 no Marrocos e 1.000 na Tunísia.
Além disso, há uma lista relativamente grande de países com uma população judaica com 500 pessoas, ou menos, que incluem os Emirados Árabes Unidos, El Salvador, Bahamas, Bahrein, Barbados, Jamaica, República Dominicana, Cuba, Bolívia, Suriname, Malta, Eslovênia, Chipre, Albânia, Bósnia, Macedônia do Norte, Armênia, Tadjiquistão, Turcomenistão, Quirguistão, Indonésia, Coreia do Sul, Filipinas, Taiwan, Tailândia, Botswana, Zimbábue, Madagascar, Egito, Nigéria, Namíbia, Congo, Quênia, Iêmen.
Notem que nesta lista não entra mais o Afeganistão onde havia, até poucas semanas atrás somente um único judeu no país. Ele finalmente se convenceu a sair do país. Zebulon Simentov, passou o Yom Kipur deste ano com sua família em Nova Iorque.
Curiosamente, os dados mostram que existem atualmente 470.000 pessoas vivendo em Israel que têm direito à cidadania israelense de acordo com a Lei do Retorno, apesar de não serem registradas como judias no Registro de População.
A Lei do Retorno dá aos judeus e seus parentes o direito de vir morar em Israel, garantindo-lhes a cidadania automática.
De acordo com a Agência Judaica, há 25,3 milhões de pessoas em todo o mundo elegíveis para obter a cidadania israelense de acordo com a lei.
O relatório, conduzido pelo Prof. Sergio della Pergola, da Universidade Hebraica de Jerusalém, inclui apenas aqueles que se definem como judeus e não possuem nenhuma outra identidade religiosa. Os dados não incluem aqueles que se definem como "parcialmente judeus".
Uma pergunta, porém, ainda permanece. Quantos seríamos se mais de 6 milhões não tivessem sido assassinados pelos nazistas há mais de 75 anos atrás?
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Comments