As notícias correm tão rapidamente e as pessoas, às vezes, não param para refletir o que aconteceu há 9 meses atrás.
No sábado, 7.10.2023, às 6:30hs. Israel foi surpreendido por um violento e covarde ataque de terroristas da organização terroristas da Hamas, depois acompanhados por multidão de cidadãos gazenses. A surpresa foi devida ao fato que o governo Netanyahu autorizou poucos dias antes o aumento do pagamento de Qatar de 20 milhões de dólares mensais para 30 milhões. Com isto e com a permissão de cerca de 20.000 gazenses trabalhar em Israel, o governo pensou que compra a calma e a paz.
Na invasão a Israel, que visava cidades e kibutzim fronteiriços, isto é, civis e também os participantes do Festival Nova, de música, os terroristas assassinaram 1.200 pessoas, o maior número de judeus mortos num só dia, desde o Holocausto. Os terroristas estupraram mulheres e até homens, fuzilaram tudo que viam pela frente, inclusive animais de estimação e depois puseram fogo nas casas invadidas. Na sua retirada levaram consigo 255 reféns, inclusive cadáveres, que queriam negociar.
Desde este dia- 7/10 - a organização terrorista Hamas, contrariando as normas internacionais (e ninguém lhes cobram a respeito), não permitiu que a Cruz Vermelha visitasse os reféns e não lhes entregou os medicamentos, enviados por Israel, que principalmente os idosos regularmente consumiam. Não forneceu nenhuma notícia dos reféns. Em novembro de 2023, houve uma trégua, Hamas entregou 80 reféns israelenses e 24 reféns estrangeiros (23 trabalhadores tailandeses e 1 filipino). Em troca Hamas recebeu 210 presos convictos.
(nas fotos destruição nos kibutzim)
O exército foi pego de surpresa, mas a população israelense se voluntariou e 500 mil reservistas engrossaram as fileiras militares. Nove meses depois ainda há muitos reservistas que continuam na batalha.
O mundo é hipócrita, no primeiro momento muitos líderes mundiais mostraram simpatia por Israel e até vieram ao Estado Judeu trazendo solidariedade. Mas, logo após o revide israelense, muitos começaram a criticar Israel e seu exército. A destruição mostrada em fotos foi devido ao uso da Hamas de se esconder atrás de civis. A UNRWA que só lida com os palestinos, ensina nas suas escolas o ódio aos judeus e aos israelenses. Imagine que a ONU já tem um órgão que lida com 118 milhões de refugiados do mundo todo, a UNHCR (o Alto Comissionado das Nações Unidas para Refugiados), só os 5 milhões de palestinos têm o privilégio de ter agência própria, a UNRWA, cuja maioria dos funcionários são palestinos e Israel até entregou uma lista de funcionários que são ativistas da Hamas. Não foi tomada nenhuma medida contra eles.
Israel tem que lutar ao mesmo tempo com a Hizballah, que para mostrar solidariedade com a Hamas, lança seu fogo virulento contra o território israelense. Cerca de 170.000 pessoas foram evacuadas das áreas próximas a Faixa de Gaza e pela primeira vez, desde sua fundação, também dos povoados ao longo da fronteira libanesa e até a cidade de Kiriat Shmona. Os residentes destas áreas foram alojados em hotéis espalhados pelo país todo, até a cidade mais sulista, Eilat. O líder da Hizballah disse que só cessaria de atacar Israel quando houver um cessar-fogo com a Hamas. O revide de Israel contra a Hizballah é atacando precisamente bases e comandantes desta organização terrorista, no Líbano, na Síria e até mesmo na fronteira síria iraquiana, com dados precisos do Serviço de Inteligência.
A grande preocupação em Israel e principalmente dos familiares de jovens sequestradas é que depois de 9 meses no cativeiro, nos túneis em poder da Hamas, algumas delas podem estar grávidas pelos estupros que sofreram. Os 120 reféns têm que ser trazidos a Israel já. A maioria deles já mortos, merecem um enterro decente na terra de Israel.
Está em andamento um acordo, intermediado por Qatar, Egito e os EUA. Os israelenses envolvidos, o chefe do Mossad, chefe da Shabak (antigo Shin Beth) e o general Alon. Mas, há os que acusam o primeiro-ministro Netanyahu de colocar empecilhos no caminho, endurecendo as condições. Até o chefe do Mossad disse que tem que fazer acordo já, não há mais tempo. Nas mãos da Hamas há 120 reféns desde 7 de outubro e mais 2 israelenses que passaram a Gaza, há cerca de 10 anos, além dos cadáveres de 2 soldados mortos na Guerra de Rocha Firme, em 2014 e que destes também não há nenhuma notícia.
No sábado passado (13), com informes precisas da rara oportunidade em que Muhammad al Masri, alcunha Deif (o visitante), subiu dos túneis e se encontra no complexo do comandante da Brigada Khan Yunes, Rafa Salama, foi dada a ordem de liquida- lo. Com 2 bombas precisas lançadas pela Força Aérea de Israel,a área virou cratera. Foi confirmado que Rafa Salama e guarda costas do Deif foram mortos, mas não confirmado que o próprio demônio, que já escapou de 7 atentados, tenha morrido. Tudo indica afirmativamente, (Deif (o da esquerda e Salama) pois seus guarda costas foram mortos. Devido ao grande abalo militar (Deif formou o exército da Hamas e o chefiou) e a baixa moral (foi um dos únicos que Sinwar confiava), a Hamas deixa nublado o fato de sua provável morte.
Logo após o ataque a organização terrorista Hamas espalhou que milhares de civis morreram no ataque. Só não levou em conta que este lugar é isolado da área onde estão civis e se lá estavam civis, eram ligados a Hamas. Quem saiu acusando a Hamas, foi o porta voz da Fatah, Munir Jaroub em entrevista ao canal saudita, Al Hadat, disse:" os líderes da Hamas se escondem atrás da população civil. Isto dá oportunidade aos israelenses matar líderes da Hamas e também matar palestinos". Um alto funcionário da Fatah adicionou no Al Arabia: "Hamas dá desculpas a Israel, usando civis como protetor humano. Não temos conciliação com a Hamas que fornece estas desculpas ".
Comments