Notícias de Israel
- David S. Moran
- 31 de jul.
- 4 min de leitura
A CRISE HUMANITÁRIA EM GAZA E A REALIDADE - Guerra é algo terrível onde todos perdem e quem principalmente perdem são os civis de ambas as partes. A Faixa de Gaza governada a mão de ferro pela organização terrorista Hamas, desde 2007, tornou toda a população virar cumplice do governo do qual dependem.
Em 7 de outubro de 2003, Hamas invadiu Israel e assassinou a sangue frio 1.200 cidadãos pacatos que estavam acordando. (foi num sábado, as 6:30 hs da manhã). O governo de Israel pego em surpresa, demorou para revidar, mas quando este veio, foi com força total. O exército israelense convocou centenas de milhares de reservistas e muitos deles estão em serviço militar há mais de 400 dias, deixando de lado seus afazeres cotidianos.
Não há dúvidas de que a população de Gaza está sofrendo, perderam suas casas, empregos e muitos até perderam suas vidas. Infelizmente, é o preço da guerra, principalmente quando um lado está lutando pela sua sobrevivência. Hamas declarou que quer eliminar Israel do mapa, junto com seu 'patrono', o Irã. Querem construir um estado palestino do rio ao mar. Muitos no mundo, não sabem o que isto significa. Um amigo lituano que visitou sua terra natal me contou que se encontrou com amigos de velha data. Um deles lhe disse:" você vive agora em Israel, um país que tem economia forte, exército poderoso, educação privilegiada, invenções que mudam o mundo, o que custa para vocês darem aos palestinos um pedacinho de terra do rio ao mar e acabar com esta guerra". A ignorância é total, o amigo não conhece o mapa e não sabe que este pedacinho significava a destruição de Israel.
Guerra traz consigo crise humanitária, mas, com bom governo esta crise pode ser mais amena ou mais grave. Hamas, parece não se importar com os seus cidadãos. Porque escrevo isto? Pelo simples fato que desde que começou o deslocamento da população das suas casas para o sul- a área de Rafah- e Israel fornecia caminhões cheios de alimentos para esta população, terroristas da Hamas armados se apoderavam de boa parte do comboio e levava os alimentos, para posteriormente coloca-las a venda a preços exorbitantes, que grande parte da população não podia pagar.
Aliás, os mantimentos que a ONU tinha e que seriam distribuídos a população, foram sequestrados pelos terroristas da Hamas, ou mesmo dados a eles e por isso Israel não confiava na sua distribuição. Para que os habitantes fossem alimentados Israel criou com os Estados Unidos, uma companhia – GHF- que é o Fundo Humanitário para Gaza ao qual a ONU junto com a Hamas se opôs. Porque? Pelo fato que ambos tinham vantagem e proveito do arranjo anterior. A agencia da ONU que era encarregada desta ajuda- OCHA- com outras agências faziam e fazem delegitimação da existência de Israel. Projetos humanitários recebem "montes" de dinheiro. De 2019 a setembro de 2023 a OCHA recebeu de governos europeus 3.3 bilhões de dólares e a mesma quantia sozinha em 2024.Desses valores, 33% era chamado "projeto de ajuda em efetivo" O Ministério de Desenvolvimento Social é encabeçado desde 2019, pelo ativista da Hamas Ghazi Hamad. Quem sabe para onde foi desviado este dinheiro vivo que talvez ajudou a montar o monstro da base terrorista da Hamas.

Mas, uma mentira que é impressa num dos mais renomados jornais do mundo, o New York Times, faz seu efeito nocivo. A foto (da direita) é de Mohammed Zakaria al Matouq publicada na quinta-feira (23) sob o título "morrendo de fome em Gaza". New York Times é lido por 50 milhões de leitores. Imediatamente os maiores jornais do mundo e redes de TV copiaram a notícia com a foto que é devastadora. Ante a resposta de Israel, só na terça (29) houve retratação do NYT, em um de seus sites lido por apenas milhares e evidentemente esta retratação não tem o mesmo efeito. Acontece que o menino nasceu com múltiplas doenças genéticas. Há mais de um ano, Israel deu permissão a sua mãe e irmãos voar para ser tratado na Itália, - do aeroporto Ramon, no Neguev-, onde ele está sendo tratado. (foto da esquerda).
Isto não significa que não há fome em Gaza, mas uma mentira se espalha rapidamente e a verdade não vem a tona da mesma forma. O sensacionalismo vence. Ainda bem que o governo italiano confirmou que desde junho de 2024 ele é tratado num hospital seu.
Israel, não só permite a entrada de caminhões de mantimentos e até lança alimentos de seus aviões de carga, até permite (por absurdo que seja) que um país como a Turquia, que virou inimiga de Israel, envie ao porto de Ashdod cargas para serem entregues em Gaza.
Aliás, Israel é o único país que dá comida, gasolina, eletricidade e água potável para seu feroz inimigo, que é a organização terrorista Hamas. Os únicos que realmente sofrem de política de esfomeamento são os reféns israelenses vivos nos túneis da Hamas. Estes, mesmo depois de 664 no cativeiro dias nunca foram visitados pela Cruz Vermelha, ONU, alguém?
Todo este esforço de Israel é feito sem que o Estado Judeu receba nada em troca dos terroristas da Hamas. As negociações para encerrar a guerra e devolver os 20 sequestrados vivos e 30 caixões de sequestrados que morreram nas mãos da Hamas estão paradas e os familiares dos sequestrados apavorados. Ninguém sabe quando receberão seus entes queridos para abraçarem, ou para lhes prestar a última homenagem, num enterro decente.
IRÃ EXPULSA 4 MILHÕES DE REFUGIADOS DE AFEGANISTÃO - Relatório da ONU aponta que 95% dos refugiados no Irã, vieram do Afeganistão e trata-se de 4 milhões de habitantes. Segundo o New York Times, desde o inicio de 2025, 1.4 milhões de afegãs tiveram que deixar seus lares e pertences e retornar para a terra dos extremistas do Talibã. Desde a investida de Israel no Irã, em junho, o Irã intensificou a expulsão dos afegãs, acusando-os de serem espiões de Israel e dos Estados Unidos. No Irã há onda de perseguir e odiar os estrangeiros, mesmo os muçulmanos como os afegãs. Só que o Afeganistão está numa terrível crise humanitária, com difíceis limitações impostas pelo regime do Talibã às meninas e mulheres, que são mais de 50% dos 41 milhões de afegãs, de serem atendidas pelas entidades de assistência humanitária. O Irã limita os locais onde os afegãs podem viver e lhes permitem trabalhos só de baixos níveis.
Comments