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Após ter descido do Monte Sinai pela segunda vez e o Eterno ter perdoado o povo pelo episódio do Bezerro de Ouro, Moisés reúne a congregação e lembra que por seis dias trabalharão e o sétimo dia será o sábado de repouso.
Em seguida, pede a todo doador de coração que traga oferenda separada dos mais finos materiais para a construção do Mishcan: ouro, prata, bronze, tecidos e madeiras nobres; descreve com absoluta riqueza de detalhes como ele deve ser construído; e seleciona os melhores artífices para realizar a obra.
Moisés relembra o mandamento de guardar o Shabat antes de pedir doações e detalhar o desenho e a construção do Mishcan porque até para essa finalidade o Shabat deveria ser respeitado.
O povo doa abundantemente, a ponto de Moisés determinar que as doações fossem encerradas, porque já havia material de sobra para a construção do Mishcan.
Valiosas lições podem ser extraídas dessa Parashá. Lições para a vida. Uma delas, a de que o que importa é o que é feito de coração. Toda tzedaká, toda ação, quando feita de boa vontade, constrói, edifica.
O Eterno detalhou minuciosamente como o Mishcan deveria ser construído e ricamente decorado com materiais luxuosos. Com que finalidade? Acaso o Todo Poderoso precisa desse luxo para Si? Certamente que não. Nós precisamos, para nos elevar. Nossos sentidos limitados conhecem o que os olhos veem e entendem estar diante de algo magnífico, solene. O sagrado é aquilo que nós separamos do comum e que nos torna melhores. Vale para nossas famílias, para a nossa comunidade, para o nosso Deus.
Shabat Shalom!
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