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Parashat Mikêts - Ao fim (de dois anos...)


Crédito da imagem: montagem de Roberto Camara Jr sobre desenho de thejakesmith por Pixabay



A Parashá dessa semana relata a fantástica reviravolta que o Eterno promove na vida de José. Preso, é chamado a interpretar os sonhos de dois companheiros de cárcere: o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros. Ao primeiro, revela que será perdoado; e, ao segundo, que será enforcado. E assim se sucede.


E eis que o Faraó tem dois sonhos na mesma noite. Em um deles, sete vacas gordas e formosas saem do Nilo e pastam e, depois delas, sete vacas magras e feias as comem, porém, sem mudar a aparência; no outro, sete belas e gordas espigas são engolidas por sete espigas miúdas. É tomado por grande angústia e convoca seus sábios e adivinhos, mas esses não conseguem explicá-los. O chefe dos copeiros relata o que lhe ocorrera e ao chefe dos padeiros e como José anunciou o que lhes aconteceria.


O Faraó manda chamar a José, que, humildemente, diz que não ele, mas Deus haveria de dar a resposta por seu intermédio e que o coração do Faraó ficaria em paz. E revela que sete anos de grande fartura seriam sucedidos por sete anos de fome em toda a terra do Egito. E que comida em abundância deveria ser reservada para os anos difíceis.


Então, o Faraó o nomeia governador de toda a terra do Egito. E o oferece como mulher Asnat, a filha de Potifar, de quem havia sido servo, e cuja esposa o havia tentado e mentido sobre o seu comportamento, o que lhe levou injustamente à prisão.


Jacob envia, então, seus filhos, menos Benjamim, o mais moço, para comprar alimentos no Egito. José os reconhece, mas não se revela, e os acusa de serem espiões. Em seguida os libera e retém a Simão, dizendo que só o libertaria quando trouxessem Benjamim. E ordena a seu imediato que coloque de volta na bolsa de cada um todo o dinheiro com que pagaram as compras. Eles se surpreendem ao descobrir, mas seguem viagem. E contam tudo a seu pai, Jacob. Depois de algum tempo, voltam ao Egito levando Benjamim. José os convida para comer em sua casa e, dessa vez, ao partirem, além de novamente mandar devolver o dinheiro com que pagaram pelos alimentos, ordena que escondam um copo de prata na bolsa de Benjamim. E, ao amanhecer, quando os irmãos iniciam a viagem de retorno, são alcançados e acusados de roubo. Voltam, então, a José, que determinou que fossem embora sem Benjamim, que passaria a ser seu servo.


Esse belo relato nos mostra que, não obstante todos os esforços que possamos empenhar, o Eterno tem um plano para cada um de nós. E que nossas vidas estão em Suas mãos. Tudo pode mudar em um instante, para que os propósitos divinos prevaleçam. Mantenhamo-nos humildes, amigos. Não somos senhores de nosso destino. Mas sigamos buscando o bem e ele nos alcançará.


Shabat Shalom!


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