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Parashat Mishpatim

(Leis)



Imagem de Gerd Altmann por Pixabay


Após Moisés ter recebido do Eterno os 10 Mandamentos – a nossa “Constituição”, passa a redigir o “Código Civil” – o conjunto de leis que norteará a todo o povo judeu sobre a convivência em sociedade.


Essas leis, de clara inspiração divina, refletem o mais puro senso de justiça diante de cada situação de nossa vida cotidiana. E serviram de base às legislações de todos os povos do mundo civilizado.


Alguns de seus preceitos não mais se aplicam às sociedades modernas – como escravidão, sacrifícios e formas primitivas de punição física. Mas a sua essência é eterna e pode ser resumida pela célebre declaração de Hillel: “não faça aos outros o que não queres que façam a ti”.


Sobressai-se o dever de protegermos aos mais frágeis, em todas as circunstâncias imagináveis: à mulher, especialmente a viúva; à criança; ao idoso; ao doente; ao pobre; ao estrangeiro. Em relação ao estrangeiro, em particular, o Eterno sempre nos recorda de que igualmente o fomos na terra do Egito.


A Parashá também nos orienta a como devemos reparar os nossos erros e como devemos ser justos em nossos julgamentos, não condenando o forte apenas por ser forte ou favorecendo ao fraco apenas por ser fraco - mas atendo-nos às ações de cada um. Não se julga a pessoa, mas o ato. E, se formos humildes o suficiente para reconhecermos as nossas próprias limitações, com a mesma condescendência com que gostaríamos de ser julgados.


E reitera a obrigação de honrar pai e mãe; de não aceitar suborno; de não roubar; de não matar; de não fazer falso testemunho.


Respeito, solidariedade e justiça, códigos para uma vida de paz – ontem, hoje e sempre!


Shabat Shalom!


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