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Foto do escritorMarcos Wanderley

Parashat Shemini - Sidrá 26ª da Torá; 3ª do Sefer Vaikrá

Pesukim 9:1-11:47. Haftará: II Shmuel 4:42-5:19


Montagem de Roberto Camara Jr, sobre foto de julie aagaard no Pexels



Ao oitavo dia da inauguração do Mishkan, por ordem do Eterno através de Moshê, Arão e seus filhos trazem os Korbanot. Moisés e Arão abençoam o povo e o Eterno permite que o povo sinta Sua presença.


Nadav e Avihu foram consumidos pelo fogo por terem feito oferenda sem autorização do Eterno. Arão sofre enquanto Moisés tenta consolá-lo. Então, Moisés ensina como os Cohanim devem se comportar antes de realizar o serviço no Santuário. A Torá dá as características de um quadrúpede Kasher e lista animais que não são Kasher porque só tem uma das características de animal Kasher. Há também os animais marinhos permitidos que possuem escamas e nadadeiras e os nomes das aves não permitidas. Os insetos são proibidos, exceto 4 espécies de gafanhoto.


Esta parashá apresenta detalhes do processo de purificação por causa do contato com espécies ritualmente impuras.


O Eterno ordena que os Filhos de Israel estejam separados do impuro para que sejam santos, assim como o Eterno.


Neste Shabat, lemos também um trecho adicional da Torá que é sobre o relato das cinzas produzidas a partir de uma vaca (Parah) vermelha. Este ritual era quando uma pessoa se impurificava por ter tido contato com um morto e somente através das cinzas passadas no corpo que tornava uma pessoa apta para oferecer o Sacrifício de Pessach no tempo apropriado. Esta leitura foi determinada para que os judeus lembrassem da purificação antes de viajarem a Jerusalém para celebrar a Festa de Pessach. A leitura deste trecho sobre esta época do ano antes de Pessach era para aqueles que viviam longe de Jerusalém e saíam de casa em Rosh Chodesh Nissan.


Hoje, temos a ciência para comprovar diversas coisas. Entretanto, a Torá já apresentava várias orientações científicas sem esta pretensão. Os Sacerdotes eram proibidos de bebidas embriagantes antes do Serviço no Santuário. A racionalidade precisava estar totalmente equilibrada e a alegria precisava advir do interior de si e não provocado por um fator externo.


Ensina, o Talmude que paciência, misericórdia e compaixão são atributos positivos. Não podemos resolver todos os problemas de uma só vez, mas dar o tempo necessário para resolver cada um deles, seja nas relações interpessoais, seja cada problema em específico. O equilíbrio é imprescindível para que os fatores externos não afetem a nossa mente nem o nosso físico…


Não podemos sofrer por aquilo que não temos, mas seremos felizes se nos concentrarmos naquilo que temos ou no que podemos ter efetivamente.


Shabat Shalom Umevorach



Referências:

Revista Morashá on-line

Ser judío on-line

Ecos do Sinai (Rabino Berel Wein)

Meor Hashabat Fax (Rabino Kalman Packouz)


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