(ORDENA)
A Parashá Tsav descreve, minuciosamente, o tratamento a ser dado aos sacrifícios trazidos ao altar do Mishcan, sob a ótica dos Cohanim. Instrui sobre o que deveria ser separado para queimar e manter sempre aceso o fogo do altar; e o que deveria ser destinado a alimentar os sacerdotes. E, também, a forma e o local onde esses alimentos deveriam ser consumidos.
Existe uma similaridade e uma diferença entre esses dois destinos: parte deveria nutrir o corpo físico dos Cohanim; e parte, elevar a espiritualidade de todos – propósito maior da existência do Mishcan e, por alusão, de nossas próprias vidas. Estamos aqui para nos tornarmos seres cada vez melhores.
Somos corpo e espírito, convivendo (nem sempre) harmoniosamente. O corpo é como um Templo, que abriga a nossa essência espiritual. Devemos cuidar de ambos – um, provisório; outro, perene. E buscar a evolução todos os dias de nossas vidas.
Uma vez mais, contudo, a Torá reitera acerca da intenção que deveria acompanhar cada oferenda, por seu doador. É na intenção que reside o valor.
Finalmente, Moisés procede a cerimônia de consagração dos Cohanim, com toda a pompa e circunstância que a ocasião mereceu. A sobriedade de momentos especiais existe para distinguir o incomum do ordinário e lembrar-nos o que tudo ali representa em valores morais a serem valorizados.
Shabat Shalom!
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