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Sefer Vaicrá - Levítico
Mês – Adar II 5782
O texto da Parasha TZAV inicia-se com a fala de Hashem a Moshe - Ordene - a quem e o quê?
A Aharon e filhos, irmão e sobrinhos - consagrados Cohanim e instruindo sobre as leis dos sacrifícios e o serviço no Mishkan.
Eles cuidaram do Santuário seguindo todas as orientações divinas.
Além das leis há uma recomendação que é repetida no texto da Parasha: a chama acesa sobre o Altar deve ser mantida sempre NerTamid. Nas Sinagogas costuma-se manter uma lâmpada acesa acima do Aron Hakodesh.
Ressalta-se a importância do fogo na TORÁ. A primeira vez que Adonai se comunicou com Moshe ocorreu através de uma sarça que pegava fogo e não queimava.
"O fogo arderá continuamente sobre o Altar, não se apagará.”
A chama que não se apaga... pode-se fazer uma analogia com a fé, com o entusiasmo de estudar a TORÁ e com a prática dos ensinamentos, buscando estar sempre conectado com o Senhor.
Ao longo da história dos Judeus a chama, simbolizando a resistência, sustentou a continuidade, a exemplo da Inquisição, do Holocausto e da luta constante de Israel para manter a paz.
Voltando ao tema dos sacrifícios, sabemos que Bnei Israel viveram quatrocentos anos no Egito. e sofreram influência da religião idólatra professada no país.
Os Profetas combatiam os sacrifícios, defendiam que as oferendas doadas sem mudança de comportamento moral não tinham valor.
No Salmo 51 escrito pelo Rei David lê-se: "O verdadeiro sacrifício ao Eterno é o coração contrito; o Eterno jamais desprezará um coração angustiado e pleno de arrependimento.”
Os sacrifícios cessaram no ano de 70 DC, quando os romanos destruíram o Segundo Templo - O Beit Hamikdash. Este santuário havia sido construído por Herodes Hordus e o que restou foi o Muro Ocidental – Kotel Hamaaravi, local sagrado para o Povo Judeu.
Shabat Shalom.
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