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Trump que Mudar o Mundo

David Moran

O recém empossado presidente dos Estados Unidos, Donald J.  Trump é um homem de negócios, que conseguiu superar os políticos do  partido Republicano e ser nomeado candidato à presidência dos Estados  Unidos, pela primeira vez em 2016.Na sua presidência (2017-2021) ele  trouxe ao Oriente Médio os Acordos do Abrão. Nestes, Israel reatou  relações diplomáticas com os Emirados árabe Unidos e Bahrein. Trump  no seu segundo mandato, quer continuar o processo com a Arabia  Saudita de trazer os países árabes a reconhecer o Estado de Israel. 


Trump, na sua megalomania, não aceitou a derrota na eleição de  2020, para o candidato democrata Joe Biden e seus seguidores  invadiram a Casa Branca. Por que toda esta introdução? Para o leitor  saber que tipo de pessoa é o atual presidente americano. Contrariando o respeito a outros  presidentes ele se referia ao Biden com ironia, chamando-o "sleepy Joe". 


Ao entrada na Sala Oval, ele pensou que o mundo todo está sob seus pés. Quer  comprar a Groelândia, se apossar do Canal de Panama, mudar o nome do Golfo do México  para Golfo da América, fazer do Canadá o 51º estado dos Estados Unidos e vai por aí. 


Na terça-feira (4) ele se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin  Netanyahu para tratar dos problemas do Oriente Médio e parar as guerras. Boa fala. Ninguém mais do que os israelenses querem a paz. O progresso deste pequeno país em apenas 75  anos de Independência em todos os campos, é fenomenal. Imagine a que conquistas na  medicina, ciências, Inteligência Artificial, esportes, etc. o país chegaria se tivesse paz com  seus vizinhos e não gastaria bilhões de dólares em armamento. 


Trump fala em restaurar a Faixa de Gaza, destruída na guerra, com a transferência da população de 1.8 milhões de palestinos. Ele pensa como imobiliário em transformar Gaza na Riviera do Oriente Médio, sob controle americano. Parece que não fez consultas e teve um plano pré estabelecido.  


Simplesmente disse o que disse, sem muito pensamento. Ele fala em levá- los à Jordânia e ao Egito. Os líderes destes 2 países já disseram que o plano está  fora de cogitação. A Jordania não quer os palestinos e seus radicais, pois o rei Abdullah II, já governa um país com maioria da população que é palestina e teme um levante como sofreu seu pai, o rei Hussein em 1970-71, quando debelou a revolta matando milhares de (charge do jornal Israel Hayom, 6.2.2024) palestinos (Setembro Negro). 


O Egito não quer os palestinos e seus radicais de Gaza na Península de Sinai, que é  3 vezes maior do que Israel com apenas 600 mil habitantes, temendo que se rebelem contra  o regime do presidente A-Sisi. Os radicais junto com os ativistas da Irmandade Islâmica, que  se rebelaram e derrubaram o regime do presidente Mubarak (2011). O rei Abdullah II, o  presidente egípcio e o Emir do Qatar se encontrarão com Trump nas próximas semanas,  separadamente. 


A Arabia Saudita, que também tem imenso território vazio, não os quer e na realidade  nenhum país árabe quer absorver os "irmãos" palestinos. Imaginem que dos terroristas da  Hamas que foram libertados por Israel e 75 deles estão em Cairo, eles estão confinados em um hotel até que se ache alguns países que estejam dispostos a recebê-los. A Arabia Saudita  estaria disposta a reatar relações com o Estado Judeu, intermediado pelos EUA, mas só com  a condição da constituição de um Estado Palestino e sua capital Jerusalém. Não há no mundo  todo uma cidade que serve de capital para 2 países. Ademais, Jerusalém não é mencionada  no Alcorão nenhuma vez, mas é mencionada na Bíblia 614 vezes e foi a Capital do Rei David. 


Evidentemente que o plano é rejeitado pela Hamas. Um alto funcionário desta organização terrorista, Sami Abu Zuhari disse: "nós rejeitamos as declarações do Trump, quando diz  que os residentes de Gaza não têm alternativa e tem que deixar Gaza. Não deixaremos que  isto aconteça. Suas declarações de os EUA assumir o controle de Gaza é ridícula e é capaz  de provocar nova guerra. 


Retirar a população da Faixa de Gaza é realmente ridícula e pouco provável.  Evidentemente há os que desejam sair deste lamaçal. Especula-se que desde o início dos  combates cerca de 100.000 gazenses, deixaram a área. Passaram ao Egito, pagaram 5.000  dólares por visto e foram acompanhados até o avião, para que o Egito tenha certeza de que  não ficam no país. Agora, é bem provável que se houver demanda para sair (duvido-DSM),  terroristas da Hamas impedirão esta saída. 


Infelizmente, toda esta fala pode prejudicar ou até mesmo causar a morte de mais  reféns israelenses dos 79, (entre vivos e mortos) que ainda estão nas mãos da Hamas. Nem  o presidente Trump e também o Netanyahu não mencionaram a 2ª fase da saída de  israelenses do cativeiro. O premier israelense até faz reforma no time de negociadores,  enquanto faz campanha contra o chefe da Shabak (ex Shin Beth), como fez contra o chefe do  Estado Maior, que já se demitiu. Ronen Bar, o chefe da Shabak também anunciou que toma  a responsabilidade pela falha de 7 de outubro e que se demitirá. Porém o chefe político de  ambos e que seria o responsável por tudo que acontece no país, diz que é responsável, mas  não culpado e até se esquiva de uma Comissão de Investigação Nacional. 


No lugar do Bar, Netanyahu está colocando seu mais íntimo auxiliar, Ron Derner. Na  quarta-feira (29.1) Netanyahu e Bar discutiram, até com gritos, pois os setores da segurança  acham que as chances de resgatar os reféns por meios militares é pouco provável e se Israel  vai voltar a guerra, está assinando sentença de morte aos reféns que ainda estão vivos. A  nomeação do Derner como negociador chefe, sinaliza a Hamas que Israel volta aos combates. 


Netanyahu sinaliza 3 metas para o fim da guerra: A saída da liderança política e militar da  Hamas da Faixa de Gaza, o desarmamento de Gaza e a libertação de todos os reféns. 


Netanyahu e Trump se acharam em lados opostos no que se refere ao Irã. Enquanto  Netanyahu gostaria de eliminar a ameaça nuclear iraniana com a ajuda americana, o Trump  não quer ataque iminente as instalações iranianas. O presidente americano prefere a politica  de "máxima pressão" econômica em que não permitirá o Irã exportar seu petróleo. Punirá até  mesmo os compradores do petróleo proibido. Vale a pena ressaltar que o Irã se encontra em  péssima situação econômica. 


Enquanto Netanyahu está nos EUA, 5 dias para se encontrar com o Trump, e já  estendeu (como todo mundo previa) para passar o fim de semana em Nova York (shopping?(  Hamas não dá trégua e há combates entre as FDI (TSAHAL) e terroristas da Hamas na Judeia  e Samaria, mais precisamente na cidade de Jenin, onde mais de 50 terroristas foram abatidos e 100 presos, no fim de semana. Ademais, neste sábado devem retornar mais 3 sequestrados e talvez seria necessária a intervenção do primeiro ministro, como o foi na semana passada.


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