Em 27 de fevereiro celebramos o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto. Esta semana escolhi como toque pessoal, em lembrança a esta data, comentar um livro que li há mais de 02 décadas e que há 02 semanas recebi como presente. Trata-se da obra magna do neuropsiquiatra judeu- austríaco Viktor Emil Frankl (Viena, 26 de março de 1905 — Viena, 2 de setembro de 1997) , O Homem em Busca de Sentido (Também editado pelo título Em Busca de Sentido, da tradução da edição americana).
Reprodução da capa
Esta obra de Frankl é mundialmente conhecida, pois descreve de um modo singular sua a sua experiência em quatro campos de concentração nazistas. Frankl inicia relatando sua experiência como professor universitário e os esforços para salvar os pacientes em seu hospital e narra as suas observações, a perda da esposa, o processo de escrita do livro e o que pode observar como psiquiatra e psicoterapeuta, o desespero, a esperança, a miséria e as doenças vivenciadas durante as inimagináveis experiências nos campos de terror nazista.
Frankl a partir de sua experiência criou uma corrente psicoterapêutica (conhecida como Logoterapia, a terceira escola vienense de terapia) e visitou muitos países esteve no Brasil em 1984 (Porto Alegre), 1986 (Rio de Janeiro) e 1987 (Brasília).
Segundo Frankl “O homem, por força de sua dimensão espiritual, pode encontrar sentido em cada situação da vida e dar-lhe uma resposta adequada”, e é a partir desta perspectiva que o autor analisa as razões por algumas pessoas desistiram da vida, enquanto outras se apagaram ao menor fio de esperança, muitos tendo sucumbido ao longo do processo. Um emocionante relato da força das vítimas do holocausto, os que pereceram e os que sobreviveram a kafkiana engrenagem de terror e morte montada pelos nazistas.
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