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Retomando a saga do Rock, irei focar em alguns dos principais subgêneros predominantes na década de 1980. Como estamos falando de manifestações artísticas e culturais -e cultura é algo extremamente mutável e adaptável- seria praticamente impossível definir com exatidão (total precisão) datas ou definir todos os elementos incorporados em um estilo/gênero, já que cada banda -assim como em uma receita de comida- tem suas próprias referências e incorporam os elementos que achar melhor. Claro que há bandas que podemos dizer claramente a que estilo ou subgênero pertence, mas verá que é muito comum que bandas transitem por diversos estilos e subgêneros ao longo de suas carreiras de acordo com no contexto. Assim como muitos dos estilos que serão mostrados tem suas raízes não exatamente na década em que se consolidou, mas na anterior como uma espécie de forma primária. Os primeiros passos.
Correndo o risco de ser mal interpretado e parecer “conservador” musicalmente (aquele pessoal que fica dizendo que o Rock morreu ou “música boa era no meu tempo”), mas é justamente na década de 1980s que começa uma decrescente fase de produção musical para o meu gosto pessoal. Não estou querendo dizer que não se produza mais novos tipos de música ou que um tipo é melhor ou mais importante que o outro, mas com o avançar das décadas, cada vez menos estilos novos me agradam. Porém, muitas bandas e artistas ainda produzem estilos que gosto ou os reinventam de forma agradável para mim ou não. Pretendo, mesmo não escondendo minha opinião, apresentar os principais estilos, gêneros e subgêneros que marcaram a década de 1980s e parte da 1990s. Não contemplarei gêneros como Punk e Metal por acabarem criando uma autonomia do Rock e desenvolvendo uma serie de estilos e subgêneros que ocuparia muito tempo e espaço no texto, assim como sei que não é do interesse de 99% das pessoas que estão lendo esse texto.
The Outfield – Your Love
O genérico termo da música Pop começa na década de 1950s se referindo a tudo que fosse comercialmente popular produzindo principalmente pela indústria musical. Existia o popular (diversos estilos de música popular), mas dado o momento que se estabelece uma indústria cultural cujos principais ramos eram música/rádio, cinema/TV e livros/revistas de nível de distribuição e disseminação nacional e até internacional, juntamente com marketing e propaganda atrelando todas as mídias, temos o surgimento do showbiz que não só analisará e explorará tendências, mas ditará também. Abordagens cada vez mais mercadológicas de forma multimídia e em diversas áreas foram se desenvolvendo e se tornando um dos negócios mais lucrativos até hoje. Independente do seu estilo ou gênero, você poderia ser uma estrela Pop. A música Pop quanto um estilo musical só vem surgem entre o final da década de 1970s e o começo de 1980s sendo uma grande mistura de influências musicais diversas. Podemos dizer que os principais expoentes são Michael Jackson e Madonna, rei e rainha do Pop. Justamente a partir de 1980s que a produção do Pop em diversos nichos se intensifica (claro que já havia uma progressão desse fenômeno nas décadas anteriores) juntamente com o poder de difusão e distribuição. Cada vez mais tinha uma interdependência midiática. Enquanto o Pop se consolidava como um gênero independente, também se enveredava cada vez mais por outros gêneros criando variações genéricas de praticamente quase todo tipo de música para atender demandas mercadológicas. Assim temos bandas “Pop” de Country, Blues, Funk, Soul, R&B, Rockabilly, Punk, Metal, Reggae, Rock e etc. Um grande exemplo é The Outfield, como muitas bandas de Pop Rock dos anos 1980s fez um gigantesco sucesso mundial com poucas músicas e depois caíram no esquecimento mesmo suas músicas tendo se tornado verdadeiros hinos momentâneos que são sempre lembrados com nostalgia, mas quase sempre sem muito conhecimento sobre a carreira da banda ou do artista.
Muitas vezes já resumi meu gosto musical com “depois de 1970s, pra mim, só presta o que não presta” no sentido de que a maioria das coisas que gosto após a década de 1970s são subgêneros de Punk e Metal e em grande maioria não comerciais e mais “alternativas” nesse sentido. Claro que gosto de bandas que se tornaram sucesso dentro e fora do seu público, pois o Pop, como diria Engenheiros do Havaí, não poupa ninguém. Ainda parafraseando bandas nacionais, eu concordo totalmente com Ratos de Porão quando dizem “O Rock brasileiro é uma farsa comercial”. Tivemos uma cena de Punk e Metal com respaldo mundial, tivemos bandas de Progressivo e Psicodélico que marcaram a música, também tivemos grandes artistas que misturaram elementos típicos brasileiros com o Rock, mas a nossa -pelo menos a maior parte- produção de Rock que tá sempre na mídia, nada mais é que bandas produzidas pela lógica e tutela da indústria fonográfica. E isso se aplica até em coisas que eu gosto como Jovem Guarda. Mas, quando se fala de Rock Nacional, sempre se remete a uma série de bandas genéricas que surgiram nos anos 1980s, das mais pastelonas às mais sérias. Enquanto bandas como Cólera, Sepultura e Ratos de Porão faziam longas turnês internacionais e não tinha quase que nenhuma visibilidade midiática nacional, bandas de sucesso interno como Capital Inicial, Herva Doce e Biquini Cavadão tinham muita visibilidade midiática mesmo não tem impacto ao público externo.
Herva Doce – Amante Profissional
Na década de 1970s surge um subgênero brasileiro de raízes sessentistas, mas que só veio ganhar notoriedade entre o fim da década e início de 1980s. Unindo Rock com Soul e Samba (lembrando que cada artista tem a sua receita do mesmo prato podendo incorporar ou retirar um ou outro ingrediente, assim como suas dosagens) temos o Samba Rock. Digamos que foi uma brilhante fusão entre a música negra brasileira e estadunidense que gerou estilo brasileiro não tão falado, mas muito ouvido. Acho que seria correto dizer que os artistas que deram início a isso tudo entre o finalzinho de 1960s e o começo de 1970s foram Wilson Simonal, Elza Soares (flertando muito mais com o Jazz) e Jorge Ben Jor. Outros nomes da música brasileira, não necessariamente do estilo, mas que tem nítida influência em suas carreiras como Erasmo Carlos, Elis Regina e Jair Rodrigues. Uma música que acho que evidencia bem os principais elementos do Samba Rock é “Minha Preta” de Bebeto lançada em 1978 e que é muito parecida com “Misty Morning” de Bob Marley lançada no mesmo ano.
Bebeto – Minha Preta
Mesmo não gostando, não posso ignorar a existência do Pós-Punk, um irmão mais novo e depressivo do Punk. Surge no fim de 1970s carregando uma base no Punk, mas de forma mais fria, distante, sombria, mecanizada, crítica e melancólica. Une elementos de Dub, Funk Rock, Música Eletrônica e Kraut numa atmosfera densa, cinzenta, industrial e com uma agressividade triste. Músicas com pouca variação, baixos bem marcados e graves e guitarras mais experimentais, mas ainda carregando certa simplicidade. Como grandes exemplos temos Joy Division, Siouxsie and the Banshees, The Cure, Bauhaus, Killing Joke e Talking Heads.
Surgida em São Paulo em 1983, Mercenárias é uma banda de Pós-Punk com muita influência de Punk e uma das poucas coisas que gosto do subgênero. Não são todas as bandas de Pós-Punk que são bem quistas pelo público Punk, mas Mercenárias se destaca tanto na cena Punk (mesmo não sendo vista como um grande exemplo) quanto Pós-Punk (que eu não lembro de um outro exemplo relevante para o cenário nacional). Tive o prazer de ir num show delas em um festival em Belo Horizonte em 2018, já com nova formação, e lá adquiri o álbum “Cadê As Armas?” de 1986.
Mercenárias – Me Perco Nesse Tempo
No final da década de 1970s e começo de 1980s surge a New Wave. Seria um irmão mais novo e “descolado” do Punk com um ar bem mais Pop. Além das influências claras de Punk e de Pop que já citei, bebe muito do Bubblegum Pop (termo genérico para músicas chiclete/grudentas lançadas entre a década de 1960s e 1970s), Power Pop (aqueles super grupos famosos de Rock, mas bem Pop como Beatles), Glam, R&B, Reggar/Ska (seguindo a onda da segunda fase do Ska que surge no Reino Unido na década de 1970s e bebe do Punk, em alguns casos) e até de eletrônica em determinada proporção.
Blondie surge em 1974 em Nova Iorque encabeçada pela lindíssima vocalista e compositora Debbie Harry (atriz, dançarina e coelhinha da PlayBoy) e o seu namorado, o guitarrista judeu Chris Stein. Blondie emplacou grandes sucessos como “Call Me” (de Giorgio Moroder), “Heart of Glass”, “Atomic”, “Tide Is High” (música de Rocksteady escrita pelo cantor jamaicano John Holt e originalmente gravada pelos The Paragons) e “Rapture”. Ao lado de Talking Heads e B52’s, é uma das maiores bandas do gênero e conseguia mesclar perfeitamente Punk, Disco, Pop, Rock e até Reggae.
Pouco se fala de Krautrock, a onda experimental que se iniciou no fim da década de 1960s, se desenvolveu em 1970s e em 1980s já tinha “conquistado” (difícil usar essa palavra ao se referir a algo que não se fala muito) o mundo no sentido de ter influenciado bandas de destaque como Pink Floyd, Joy Division, Sonic Youth e outros. Acho que a banda mais famosa desse gênero é Kraftwerk que, até onde eu sei, foi a banda que criou a música eletrônica (caso não tenha sido, foi uma das primeiras). Sua base vem do Experimental, do Psicodélico, do Progressivo, do Funk, do Jazz e do minimalismo. Se eu fosse tentar definir em uma analogia, dessa vez não usaria comida, mas ia me referir a arte abstrata com claras influências de modernismo, futurismo, expressionismo e pós-modernismo.
Por volta de 2013, eu estava na casa de um primo com alguns amigos e colegas variados e aleatórios. Quando ficou de noite e boa parte da festinha tinha ido embora, os “nerds musicais” se apossaram do som e começamos cada um mostrar o que tinha de mais valioso em seus acervos. Cada um mostrava uma banda ou artista mais desconhecido que o outro, mas de grande valor musical. Em determinado momento, um indivíduo que apelidamos de Johnny Depp queria se enturmar e colocou “uma música” de forma quase que aleatória alegando que era uma música de uma banda que ele ouvia muito quando era adolescente e fazia alemão. Acontece que se tratava de uma coletânea com várias bandas de Krautrock que foi descoberta graças a pesquisa de um camarada que dividia apartamento com meu primo e, após isso, baixou gigas de discos de bandas diversas desse gênero.
Can – Pinch
O estilo que eu mostrei para o pessoal (os “Nerds musicais”) foi o Anadolu Rock referente a península de Anatólia, também conhecida como Ásia Menor, que compões maior parte da Turquia. Trata-se de uma mistura entre Folk Turco, Folk Rock, Rock Psicodélico, Rock Progressivo, Funk Psicodélico, Soul e ritmos do Oriente Médio. O Rock surge na Turquia no fim da década de 1950 num longo processo de modernização que começa pós a queda do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial (1914-1917) junto com mudanças culturais significantes como uma certa ocidentalização, aumento de partidos democráticos e desenvolvimento de meios de comunicação em massa. Entre o fim da década de 1950s e 1960s, bandas como Elvis, Bill Haley, The Shadows (UK), The Ventures, Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, Yes e outras se tornaram extremamente populares, especialmente em Istanbul. Isso proporcional o surgimento de várias bandas inicialmente inspiradas na música estrangeira, mas entre 1968 e 1975 surge o momento de consolidação do Anadolu Rock. Em 1957 músicos como Erkin Koray (maior nome do gênero e já teve música regravada pela banda israelense Orphaned Land) já eram influenciados e faziam covers de clássicos do Rock ‘n’ Roll e em 1963 lança “Bir Eylül Akşamı” primeira canção de Rock em turco. Com a ascensão da psicodelia e do Folk, vários artistas da cena local, cada um de seu jeito, une a música turca ao Rock e suas subdivisões pelo mundo. Erkin Koray puxa mais para o Rock, Barış Manço vai mais para o Psicodélico, Selda que é mais Folk, Cem Karaca e Bunalim. Era um gênero muito popular até o final dos anos 1970s tendo adeptos por toda Turquia e começando a ter certa visibilidade internacional (bem pequena). Era comum que alguns músicos se posicionassem politicamente em apoio a causas populares, como exemplo de Selda Bagcan que tinha o jeito mais Bob Dylan da cena. Consequentemente a música acabou sendo veiculada a esquerda por seu ar jovem rebelde atrelado com músicas de protesto de cunho popular (igualdade, liberdade, direitos trabalhistas e etc.). As visões mais próximas da esquerda presentes em parte das músicas de alguns artistas do gênero não foram bem vistas pelas autoridades. No fim da década, houve uma forte recessão econômica e muita agitação social por toda Turquia que acabou culminando em um golpe militar em 12/09/1980 que reprimiu fortemente a população e praticamente pôs fim ao Anadolu Rock. Por mais que parte dos músicos tenham continuado a cantar, as coisas nunca mais foram as mesmas e até surgiu um movimento de resgate na década de 1990, mas não com a mesma força e não da mesma maneira como era até a década de 1980s. Após o golpe, muitos músicos de Rock foram proibidos de se apresentar e vários tiveram que fugir para o exterior como Cem Karaca e outros foram presos.
Barış Manço - Dönence
Uma pequena curiosidade sobre Barış Manço é que ele escreveu e cantou mais de duzentas músicas com diversas influências em muitas línguas incluindo além do Turco, árabe, búlgaro, holandês, alemão, francês, inglês, japonês, grego, romeno, italiano, persa e até em hebraico. Recebeu 12 discos de ouro e um de platina sendo considerado um dos maiores músicos turcos de todos os tempos.
Já que chegamos no Oriente Médio, vou colocar uma banda Progressiva israelense do final da década de 1970s só para dar um gostinho do que está por vir. Pois pretendo há um bom tempo escrever um ou mais textos só sobre música israelense.
Atmosphera – Lady Of Shalott
Quando chamamos algo de “alternativo”, além de significar que não é o mais convencional ou o principal, pode significar várias coisas. É um termo bem abrangente, principalmente quando se trata sobre. Quando olhamos a música em sua totalidade, iremos notar muitos artistas, bandas, estilos, gêneros e subgêneros que são alternativos de uma forma ou de outra. Surge no fim de 1970s, mas só ganha uma definição com um nome oficialmente em 1988 após a introdução do termo “alternativo” para se referir a alguns artistas em programas de rádio nos EUA. Geralmente artistas com um estilo musical não definido por um único gênero ou subgênero, mas por uma mistura de elementos variados, artistas e bandas independentes e músicas ou posturas não comerciais. A grosso modo, qualquer tipo pode ser classificado como alternativo ao romper com o comum ou comercial, mas foi se criando um certo padrão do que é chamado de Rock Alternativo. No meu entendimento, pode-se classificar como Rock Alternativo, além de ser “não comercial”, bandas e artistas com diferentes influências aplicadas numa música que tenta romper com padrões tanto em música quanto em postura. Entre as principais bandas entendidas como pertencente ao tido “Alternativo” temos Pixies, Sonic Youth, Mudhoney, R.E.M, The Smashing Pumpkins, Jesus and Mary Chain’s, Dinosaur Jr., My Bloody Valentine e, se olharmos bem, vários gêneros e subgêneros são alternativos ou parcialmente como Punk, Metal, Hardcore, Grunge, Gothic, Pós-Punk, Noise, Shoegazing, Garage, Progressivo, Psicodélico e etc.
Em 1985 começa Jane’s Addiction, banda californiana que mistura elementos de Funk/Groove Metal com Punk meio Psicodélico de uma forma que é mais leve do que parece, mas também não é um som “tranquilo”. Foi uma daquelas bandas que emplacaram sucessos, tem importância no cenário musical, mas não é tão lembrada ou conhecida como deveria ou como já foi. A banda conta com duas figuras icônicas do Rock, principalmente de 1980s pra 1990s, que são o guitarrista Dave Navarro e o vocalista Perry Farrell, nascido Peretz Bernstein, que é o criador do festival Lollapalooza que inicialmente era uma turnê de despedida para Jane’s Addiction em 1991. Inclusive, além do Lollapalooza, ele trabalha com outros festivais e trabalha levando esses e outros para Israel. Perry Farrell é um judeu novaiorquino filho de um joalheiro que se mudou para a Flórida.
Jane's Addiction - Been Caught Stealing
Grunge surge no começo de 1980s e se consolidou no fim da década ganhando muita popularidade nos anos 1990s, mas entra em queda após o fim da década. Trata-se de um estilo musical originalmente alternativo com fortes elementos de Metal, Punk e Pós-Punk com forte crítica social e perspectiva bem negativa e muitas vezes niilista. Unindo a raiva do Punk e a “tristeza” do Pós-Punk, o Grunge sai de Seattle e conquista o mundo se tornando, ironicamente, um sucesso comercial e midiático. Inclusive atraindo um público não tão crítico e engajado que acabam compondo parte dos seus fãs. Essa popularidade, além de ter letras que dialogam com problemas emocionais e sociais que afligiam os jovens, deve-se ao crescimento gigantes na audiência da MTV que acaba ajudando a popularizar vários tipos de estilos, incluindo alternativos.
Como parte desses gêneros e subgêneros citados, eu não gosto de Grunge de modo geral. Quando era adolescente, por conta dos meus amigos e dá MTV, eu tentei gostar e ouvi várias bandas como Nirvana, Alice in Chains, Stone Temple Pilots, Pearl Jam, Soundgarden e outras. Porém, uma banda que não deixa de ser Grunge, mas é muito mais Punk e até meio Metal é L7, e essa sim eu gosto. L7 é uma banda californiana só de mulheres formada em 1985 que trazia um ar muito mais divertido e sarcástico típico do Punk do que o ar revoltado “deprê” habitual do Grunge. Conheci a banda por aparecer num show no filme “Mamãe é de Morte” de 1994 sobre uma dona de casa assassina.
L7 – Pretend We’re Dead
Para finalizar vou falar de um gênero que nem é um gênero ou subgênero de verdade, mas sim uma categoria criada por pessoas de todo o mundo, mas nomeada de “Metal/Rock Farofa” que cria uma subdivisão conhecida como “Lovy Metal” (esse nome é de uma coletânea da Som Livre que é uma espécie de coletânea estilo Flash Back que sei que muitos aqui tem ou já tiveram um CD, DVD ou até Pendrive) referentes a algumas bandas e músicas de Hard Rock, Heavy Metal, Glam Rock e Blues Rock. Uma das principais bandas é Whitesnake responsável por sucessos como “Is This Love”, “Here I go Again”, “Love Ain’t No Stranger” e “Sill Of The Night” (Se lembram dos clipes com Tawny Kitaen fazendo a mulher fatal e David Coverdale, seu namorado na época, com terno de ombreiras grandes como de jogador de futebol americano e cabelo de poodle?) banda de 1978 comanda por David Coverdale que ficou famoso por substituir Ian Gillan (também foi vocalista do Black Sabbath substituindo Dio no disco “Born Again”) no Deep Purple em 1974 no disco “Burn”.
Whithesnake – Is This Love
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